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Bolsonaro diz ser preciso respeitar Raoni, mas que ele 'não fala a nossa língua'

De acordo com o presidente, os índios 'querem sair da escravidão, esmola de ONG, Bolsa Família e cesta básica'

Agência Estado
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Após criticar o cacique Raoni Metuktire na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a posição de liderança do indígena nesta quinta-feira, 26, e afirmou que o indígena "não fala a nossa língua". Para Bolsonaro, Raoni não expressa os anseios de todos os índios.

"Raoni fala outra língua. Não fala a nossa língua. É uma pessoa que está com uma certa idade avançada, vamos respeitá-lo com cidadão. Mas ele não fala pelos índios. Cada tribo tem um cacique", disse o presidente a apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, uma das residências oficiais da Presidência. "Levei uma índia lá (para a Assembleia Geral), a Ysani Kalapalo, não existe mais o monopólio do Raoni", afirmou.

Durante a fala na ONU, Bolsonaro já havia falado que "o monopólio do senhor Raoni acabou". Ele também enalteceu Ysani Kalapalo como alguém com "prestígio das lideranças indígenas interessadas em desenvolvimento, empoderamento e protagonismo". No entanto, a escolha de Ysani como representante foi questionada, em carta, por 16 povos habitantes do Xingu.

Nesta quinta, Bolsonaro relembrou um outro documento sobre indígenas que leu durante o seu discurso na ONU. De acordo com o presidente, os índios "querem sair da escravidão, esmola de ONG, Bolsa Família e cesta básica". "A carta que eu li é muito importante e não foi dado o destaque na mídia. É uma carta dos índios produtores rurais", disse.

Bolsonaro falou com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã. Antes de seguir para compromissos no Planalto, o presidente passou por exames no Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB).

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