Beto Richa é preso na 58ª fase da operação Lava Jato

Ex-governador do Paraná é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa

Agência Reuters

A Justiça do Paraná atendeu pedido de procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato e determinou a prisão preventiva do ex-governador Beto Richa (PSDB), citando na decisão indícios suficientes de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O tucano foi preso em casa às 7h nesta sexta-feira, informou a Justiça Federal do Paraná.

O juiz substituto Paulo Sergio Ribeiro também atendeu a pedido para apreensão de celulares de Richa e quebra de sigilo dos dados armazenados nos aparelhos.

As decisões também valem para o contador Dirceu Pupo Ferreira.

"De acordo com as investigações, o ex-governador Beto Richa foi beneficiário de pelo menos 2,7 milhões de reais em propinas pagas em espécie pelas concessionárias de pedágio do Paraná e por outras empresas que mantinham interesses no governo", afirmou o Ministério Público Federal do Paraná em comunicado.

"A prisão se mostrou imprescindível em razão da recente tentativa comprovada de obstrução das investigações pelos envolvidos. A apuração demonstrou que, em agosto de 2018, a fim

de impedir que o esquema fosse descoberto, Dirceu Pupo Ferreira, agindo a mando de Beto Richa, procurou um dos corretores de imóveis que intermediou a negociação de salas comerciais e

solicitou que, caso fosse intimado a depor pela investigação, ocultasse a existência de pagamentos em espécie por fora", acrescentou o MPF.

No ano passado, em meio à campanha eleitoral, Richa chegou a ser alvo numa investigação estadual sobre suspeita de envolvimento em um esquema de superfaturamento de contratos para manutenção de estradas rurais em troca de propina. Posteriormente foi solto por ordem do Supremo Tribunal Federal, mas não conseguiu se eleger senador pelo Paraná.

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