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Ato de apoio a Bolsonaro espera reunir 50 mil pessoas em Belém

Passeata deve sair às 8h, da escadinha do Cais do Porto, mas o percurso ainda não foi definido

Keila Ferreira
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A manifestação marcada para o dia 15 de março, organizada por movimentos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, ganhou mais visibilidade após vazamento de vídeo disparado pelo próprio chefe do Executivo Nacional convocando para o ato, que seria contra o Congresso. Em Belém, os organizadores esperam ao menos 50 mil pessoas nas ruas e afirmam que o objetivo é declarar apoio ao presidente. Coordenada pelo deputado federal Éder Mauro (PSD/PA), a passeata deve sair às 8h, da escadinha do Cais do Porto, mas o percurso ainda não foi definido. Após a polêmica envolvendo o compartilhamento do vídeo por Bolsonaro, movimentos que estão à frente da organização afirmam que a manifestação não visa ataque a deputados ou senadores, mas eles mantém o discurso crítico aos congressistas.

“Todos os movimentos, sem exceção, apoiam a postura Presidencial e seu Governo! Isto é um fato! Ele, como qualquer cidadão, pode e deve demonstrar apreço e reconhecimento a uma manifestação de apoio ao seu próprio governo. Esta ação não é contra o Congresso em si, mas é em apoio ao presidente, para que os deputados e senadores se lembrem que o poder vem do povo, e hoje o povo está com o presidente da República! E no fim, se o presidente não puder contar com o povo para apoiá-lo, ele conta com quem? E sua postura em reconhecer isso gera mais confiança do presidente com seu eleitorado, outro fato!”, declarou o professor Michel Pinheiro Montenegro, apoiador de Bolsonaro desde 2013, quando o presidente ainda era deputado federal, e que atualmente faz parte dos apoiadores do Aliança Pelo Brasil.

Segundo ele, o objetivo da marcha é unicamente prestar apoio ao presidente da República. “O apoio se refere a todas as medidas positivas que o presidente vem tomando e outras que tentou tomar, mas o Congresso vem constantemente derrubando ou enfraquecendo. Por exemplo, uma pequena e rápida lista de ações nocivas do Congresso, que prejudicaram a população por politicagem: derrubaram ou impediram a Carteirinha de Estudante Gratuita, extinção do DPVAT, bandidos presos em 2ª instância, banco de digitais para elucidar crimes com mais rapidez, esterilização consentida em troca de redução de anos de cadeia, tentativas de jogar bilhões do dinheiro público em partidos, etc. (razões não faltam)”, argumenta.

A data escolhida para o ato, observa Michel Montenegro, se deve ao fato do dia 15 de março de 2015 ter sido o dia da primeira grande manifestação popular. “E surgiu do mesmo jeito, o Congresso tomando uma sequência de ações nocivas, gerou muita indignação e se tornou o assunto do momento por meses nas redes sociais”.

Ele diz que está sendo esperado o máximo de pessoas na manifestação, “pois é senso comum os abusos do Congresso contra o povo”. Porém, segundo Michel, considerando o contexto atual, que ainda é menos potente que nos anos de 2015 a 2018, a expectativa é que haja a participação de 50 a 100 mil pessoas. “O que é muito, sendo que o auge ultrapassou as 300 mil, só em Belém. Vamos aguardar e ver. No Brasil seu auge passou dos 7 milhões, neste caso acredito que se passar nacionalmente de 2,5 milhões, vamos ter o impacto desejado”.

Coordenadora do Movimento Juventude Conservadora no Pará, Ágatha Sodré diz que a mobilização começou no Twitter e o grupo que ela está à frente resolveu aderir. “Estamos trabalhando bastante através das redes sociais com divulgação, várias pessoas também já se aliaram e até estamos confeccionando nossas próprias bandeiras para que seja um sucesso este ato. Esperamos 50 mil pessoas”, afirma, ressaltando que é um ato popular em apoio ao presidente Bolsonaro.

“A manifestação com certeza será positiva e exitosa porque os movimentos partem do principio que a manifestação não é a favor da intervenção militar, nada disso. A pauta é única: um ato popular de apoio ao governo do presidente Bolsonaro”, garante.

Sobre a repercussão envolvendo o compartilhamento, pelo presidente de vídeo convocando para o ato, Ágatha argumenta que ele usa o telefone com pessoas restritas, apenas com familiares e amigos próximos. “O vídeo compartilhado com familiares por ele em nenhum momento atingia as instituições. E também o manifesto já estava mobilizado há bastante tempo, isso não foi o motivo do manifesto”, afirma.

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