Agricultura educacional é tema de em sessão especial na Alepa

Projeto Horta Escolar deve atingir 31 escolas em 18 municípios paraenses

Abílio Dantas

Em sessão especial realizada na terça-feira, 13, no auditório João Batista, da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), a deputada Renilce Nicodemos, líder do Solidariedade, presidiu um momento de debate e apresentação sobre o Programa Agricultura Educacional, que é composto pelo Projeto Horta Escolar na rede estadual de ensino. Já tramita na Alepa moção que inclui o projeto das hortas no Plano Plurianual (PPA) de 2020. O objetivo da parlamentar é que o projeto se inicie ainda este ano através de emenda parlamentar e siga no orçamento geral do Pará pelos próximos anos.

Renilce afirma que as hortas cumprem o intuito de levar a cada integrante das escolas estaduais a importância de desenvolver atividades agrícolas e melhorar a consciência cívica e ambiental, “criando um futuro com soluções para a escola e levando um modelo para outras escolas com resultados eficientes e práticos”. “O projeto horta escolar é um divisor de águas na educação paraense por seu caráter multidisciplinar, que envolve toda a comunidade escolar, se constituindo um espaço de aprendizado efetivo não só para todos os alunos, mas especialmente, para todos os que compõem a unidade de ensino envolvida”, explica a deputada.

O projeto tem apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural no Estado do Pará (Emater-Pa), que disponibilizou o apoio técnico para execução dos trabalhos e uma parceria para criar o Programa Agricultura Educacional. A utilização de espaços disponíveis das escolas de acordo com o projeto deve contribuir em benefícios diretos a todas as pessoas que nela estudam ou trabalham, tornando a escola mais eficiente e modelo para as demandas dos municípios.

O projeto traz como diretriz o entendimento de que as pessoas devem atuar com responsabilidade e compromisso. Os alunos devem estar presentes na maioria das etapas e atividades desenvolvidas, tais como: seleção das espécies a serem cultivadas, plantio, cuidados com a horta e colheita. Os técnicos da Emater devem auxiliar os alunos no desenvolvimento e manutenção da horta, do paisagismo, e na supervisão dos trabalhos. Podem também elaborar estratégias que permitam trabalhar os conteúdos numa visão interdisciplinar.

Para Rosival Possidônio, diretor técnico da Emater, projetos como este fortalecem a empresa, que é especializada em extensão rural. “Nós temos o conhecimento e através dele vamos repassar aos estudantes como ter uma horta sadia e bem elaborada, ficamos felizes em ter essa parceria em áreas tão importantes para o mundo que é Educação e Meio Ambiente e vamos compartilhar isso para a classe estudantil”.

A professora Elisangela do Nascimento, de São Francisco do Pará, diz que os estudantes do município estão ansiosos para chegada o projeto. “Desde o momento que falamos do projeto vimos que a receptividade por parte dos alunos foi muito boa, trouxemos um grupo e ainda ficaram muitos querendo saber mais. A comunidade já está na expectativa da chegada”, relata.

A expectativa é que este ano o projeto já atinja 31 escolas, em dezoito municípios paraenses.

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