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TV Liberal não fará entrevistas com candidatos no primeiro turno

Já os debates serão acordados com os partidos

Elisa Vaz
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Seguindo regras definidas pela direção de jornalismo da Rede Globo, a TV Liberal anunciou na terça-feira (22) que a cobertura eleitoral deste ano será diferente. Por conta da pandemia do novo coronavírus e para evitar aglomerações e o risco de contaminação pela covid-19, os telejornais locais das afiliadas Globo não irão fazer entrevistas ao vivo com os candidatos a prefeito no primeiro turno.

No caso da TV Liberal, ficou decidido que não serão feitas as entrevistas ao vivo no Jornal Liberal 1ª Edição (JL1) com os candidatos na corrida eleitoral deste ano, e só haverá debate no primeiro turno nas afiliadas das cidades em que os partidos concordarem com a participação apenas dos quatro candidatos mais bem colocados na última pesquisa eleitoral antes do debate em questão. Caso não se chegue a esse acordo, não haverá a realização de debate no primeiro turno.

“A Globo entende que este número de candidatos a prefeito e, consequentemente, de assessores que participam tanto dos debates como das entrevistas, aumenta o risco de funcionários da emissora se contaminarem com o vírus”, disse a jornalista Priscila Castro, apresentadora do JL1, durante o pronunciamento de terça. Se houver um segundo turno, as entrevistas ao vivo no telejornal, assim como os debates, serão feitas normalmente, já que o número de pessoas é menor.

O diretor de jornalismo da TV Liberal, Paulo Fernandes, explicou que a decisão foi tomada com o objetivo de proteger todos os trabalhadores envolvidos na execução das entrevistas e dos debates. “Pela legislação, aqui em Belém, pelo menos sete candidatos estariam aptos a participar. Considerando que cada um deles tem perto de cinco assessores, já seriam quase 40 pessoas. Somando à nossa equipe de bastidores, o ambiente ficaria superlotado. E os estúdios Globo no geral são muito seguros, nós evitamos esse tipo de risco para trabalharmos com a maior tranquilidade possível”, argumentou. Segundo ele, esta é uma forma de proteger tanto os funcionários da empresa como os candidatos e seus colaboradores.

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