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Polícia Federal investiga milícias no Pará e mais sete estados do Brasil; crimes somam R$ 1 bilhão

Os crimes investigados são o de tráfico de drogas e armas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e segurança privada ilegal

Victor Furtado, com informações da PF
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (8), uma operação contra milícias que podem ter movimentado mais de R$ 1 bilhão em atividades ilegais em oito estados do Brasil, incluindo o Pará, num período de pouco mais de um ano (outubro de 2021 e novembro de 2022). Ao todo, os agentes estão cumprindo 246 mandados, sendo 110 de prisão e 136 de busca e apreensão. Os crimes da organização criminosa que estão sendo investigados são tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro e segurança privada ilegal.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia (MG), nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins e Roraima. Em relação ao tráfico de drogas, foi possível identificar indivíduos que atuavam no fornecimento de grandes quantidades de cocaína para outros traficantes de drogas, principalmente localizados no Triângulo Mineiro, como informou a PF, por nota.

"Em relação à milícia carioca, foi identificado um grupo atuante na região da Baixada ´Fluminense, com atividade voltada à exploração do serviço clandestino de “segurança armada” para o transporte de cargas de grandes empresas, cujos parques industriais estão sediados naquela região. Tal grupo contava com a atuação de servidor público da área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro e explorava, também, o comércio ilegal de armas de fogo (fuzis)", diz a nota da Polícia Federal.

Os grupos criminosos citados, explicou a PF, foram identificados "...a partir do rastreamento das atividades de célula criminosa localizada na região do Triângulo Mineiro, especializada na lavagem de dinheiro para diversos criminosos localizados em várias unidades da federação. Tal célula administrava inúmeras contas bancárias em nome de terceiros e em nomes falsos, a fim de burlar a ação de órgãos de fiscalização".

O valor de R$ 1 bilhão, como apontam as investigações, foi destinado à compra de fazendas, casas, apartamentos, embarcações e veículos de luxo. As contas bancárias utilizadas no esquema e o patrimônio identificado foram bloqueados por determinação judicial. Essa operação é um desdobramento da operação "Balada", de outubro de 2021, que cumpriu 236 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão.

Operação Balada

 

A Operação Balada foi desencadeada no dia 5 de outubro de 2021, e ao menos 100 alvos foram presos e encaminhados para as unidades prisionais em Uberlândia. Mandados também foram cumpridos em outras cidades de Minas Gerais, além dos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Alagoas, Tocantins e Espírito Santo. A Operação “Balada” tem esse nome pelo fato dos investigados ostentarem em redes sociais a realização de diversas festas de luxo, sendo algumas até em outros países com altos gastos com uso de iates e carros esportivos.

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