Sindicato das escolas particulares garante 100% de segurança na volta às aulas presenciais

Pará tem cerca de 400 mil estudantes preparando-se para voltar às escolas particulares em todo o Pará, segundo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará (Sinepe/PA)

Redação Integrada

A abertura das escolas, em setembro de 2020, acontecerá no tempo correto e elas estão preparadas para o retorno presencial dos estudantes, e não serão vetores de qualquer tipo de contaminação. Essas garantias foram dadas pelas pela presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará (Sinepe/PA), Beatriz Padovani, em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (28), em Belém. 

Ela informou que em todo o Pará, há cerca de 400 mil alunos distribuídos em escolas privadas, e disse que os colégios privados tiveram tempo de aprender sobre a pandemia inclusive com protocolos e experiências internacionais. Sobre o critério de seleção dos estudantes que vão poder voltar na primeira semana de aula, a partir deste 1º de setembro, dentro dos 25% determinados pelo decreto do governo estadual, Padovani afirmou que terão prioridade os que querem voltar.

A presidente disse que em caso de recusa, por insegurança, de alunos ou de famílias, os colégios estão prontos para oferecer atendimento remoto, como já vinham oferecendo nos últimos cinco meses em que as aulas estiveram suspensas, inclusive a modalidade de ensino remoto será mantida para alunos considerados de grupos de risco.

"Se no dia 1° de setembro o número de alunos for maior que a capacidade da escola, a escola não vai poder atender. Vamos explicar às famílias. Ninguém vai colocar a vida dos alunos em risco''.

Perguntada sobre casos reincidentes de Covid-19, em Manaus (AM), Beatriz Padovani afirmou que a capital amazonense não é referência.  "Eu não sei o que aconteceu em uma ou duas escolas em Manaus. Não sei a veracidade dessas informações. Uma coisa é diagnosticar professores com a Covid-19, outra é onde eles foram contaminados''.

Segundo Padovani, a experiência em outros países mostra que se ''você abre 100 (escolas), e tem a situação de um ou dois casos (Covid-19), em um estabecimento. Você fecha esse único estabelecimento, faz uma higienização e segue com a vida nas escolas. A reabertura das escolas se mostrou positiva. Há uma série de problemas hoje na sociedade em decorrência do fechamento das escolas: depressão, violência, insegurança, enfim, doenças nas crianças e adolescentes. Hoje, para a saúde dos nossos alunos, é importante que as escolas reabram''.

"Seguramente, a gente vai trabalhar com menos alunos e aí nós vamos alternando pelo rodízio. Eu aumento o número de alunos e diminuo os dias necessários de rodízio". 

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