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Pará atingiu um aumento de 73% na cobertura vacinal contra o HPV em 2022

Em 2021, 52,8 mil meninos e 90,8 mil meninas se vacinaram contra o HPV no Pará, enquanto em 2022, foram registradas as vacinações de 55,3 mil meninos e mais de 194 mil meninas

Gabriel Pires
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A cobertura vacinal contra o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) registrou um aumento de 72%  de pessoas vacinadas na faixa etária de 9 a 14 anos no Pará em 2022, na comparação com o ano de 2021. Em 2021, 52,8 mil meninos e 90,8 mil meninas se vacinaram contra o HPV no Estado. Já em 2022, foram registradas as vacinações de 55,3 mil meninos e mais de 194 mil meninas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa). O HPV é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), segundo informações do Ministério da Saúde (MS).

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre a queda da cobertura vacinal contra o HPV nos últimos anos. Embora o aumento seja expressivo no Pará, em 2019, 87,08% das meninas brasileiras entre 9 e 14 anos de idade receberam a primeira dose da vacina. Em 2022, também a nível nacional a cobertura caiu para 75,81%. Entre os meninos, a cobertura vacinal caiu de 61,55%, em 2019, para 52,16%, em 2022. 

O imunizante é voltado para crianças e adolescentes de ambos os sexos, entre 9 e 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias), e grupos em condições clínicas especiais entre 9 e 45 anos (vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos) se previnam e se vacinem. A Sespa lembrou que essa imunização para os meninos é importante porque ajuda a prevenir contra o câncer de pênis, que é um dos alvos das ações contínuas e preventivas realizadas pelo órgão. 

“O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada por um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas na região genital e no ânus, e que podem ser de baixo ou alto risco oncogênico, a depender do tipo de vírus. A vacina tem o caráter preventivo e nunca tratamento contra o HPV”, explicou Jaíra Ataíde, coordenadora do Programa de Imunizações da Sespa.

Esquema vacinal

O esquema vacinal indicado para os adolescentes em condições normais é de duas doses, com intervalo de 6 meses entre a primeira e a segunda dose. E para as pessoas em condições clínicas especiais, o esquema vacinal é de três doses. O Estado é responsável por disponibilizar os imunizantes e incentivar o trabalho articulado entre a Estratégia Saúde da Família e escolas. As vacinas são disponibilizadas pelas Unidades Básicas de Saúde de cada município. 

Câncer de colo de útero

A vacina do HPV previne, também, contra o câncer de colo de útero, o segundo tipo mais incidente entre as mulheres na região Norte é responsável por mais de 1.700 mortes no estado desde 2018. O município de Belém é responsável por mais de 57% desses óbitos, que ocorreram, sobretudo, em mulheres na faixa de 30 a 50 anos. 

A coordenação de oncologia da Sespa informou que a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) no ano de 2023 para o estado do Pará é de 830 casos, sendo 220 na capital Belém. Neste mês, a secretaria realizará programação sobre a campanha ‘Março Lilás’ com o objetivo de conscientizar a população sobre o tema e ajudar no enfrentamento do câncer de colo do útero.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades)

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