Em quase 10 meses, Pará registra mais de 16 mil casos de malária

A Sespa informa que a realidade da doença no Pará, em 2022, foi de 23.715 casos registrados. Em 2023, até essa terça-feira (22), foram 16.233 casos de malária no Pará.

Bruna Lima
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou uma segunda vacina contra a malária, doença causada por um parasita Plasmodium, transmitido pela picada de mosquitos infectados.A nova vacina estará disponível em meados de 2024 a um custo entre US$ 2 e US$ 4 por dose; a RTS,S, que a OMS aprovou para uso em crianças em 2021, custa US$ 9,30 por dose. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informa que a realidade da doença no Pará, em 2022, foi de 23.715 casos registrados. Em 2023, até essa terça-feira (22), foram 16.233 casos de malária no Pará.

A Sespa informa que é fundamental que todos os municípios disponham de profissionais devidamente capacitados para diagnóstico e tratamento oportuno de casos suspeitos de malária, pois é de responsabilidade de cada município a investigação, diagnóstico, tratamento, monitoramento, acompanhamento dos casos suspeitos confirmados e controle vetorial. A Sespa atua no acompanhamento das notificações pelo Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária), presta assessoria técnica e capacitação aos profissionais que atuam na vigilância e diagnóstico da doença, distribui medicamentos, testes rápidos, inseticidas e mosquiteiros impregnados com inseticida MILDs. Quando necessário, também envia equipes de profissionais aos municípios para intensificar as ações de controle, ou seja, realiza a busca ativa de casos, tratamento de pacientes, distribuição e instalação de mosquiteiros e controle químico, por exemplo.

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Os municípios são os responsáveis pelo atendimento considerando que estão habilitados para o diagnóstico e tratamento da doença. Nestes casos, os pacientes devem procurar Unidades Básicas de Saúde ou Unidades de diagnóstico e tratamento. As treze regionais de saúde do Estado possuem laboratório de revisão que são referência para os municípios e fazem o controle de qualidade das lâminas produzidas pelos mesmos e o LACEN é a referência para o controle de qualidade dos laboratórios de revisão regionais.

As pessoas podem procurar pelo serviço nos postos de diagnóstico do próprio município, conhecidas como Unidades de diagnóstico e tratamento, que podem estar localizados dentro de hospitais ou Unidades Básicas de Saúde.

A Sespa atua no acompanhamento das notificações dos casos de malária pelo Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária), presta assessoria técnica e capacitação aos profissionais que atuam na vigilância e diagnóstico da doença nos municípios e distribui medicamentos, teste rápido e mosquiteiros impregnados com inseticida. E, quando necessário, também envia equipes de profissionais aos municípios para intensificar as ações de controle, tais como busca ativa de casos, tratamento de pacientes, distribuição e instalação de mosquiteiros e controle químico. Além da participação nas ações itinerantes do “Programa Saúde Por Todo Pará nos Territórios Indígenas”.

Nova Vacina

De acordo com a revista Nature, pesquisadores afirmam que a vacina, conhecida como R21, é mais fácil de produzir do que a primeira vacina contra a malária aprovada, chamada RTS,S, e será mais barata.

A R21 atingiu 75% de eficácia na prevenção da doença em um teste realizado com 4.800 crianças que receberam três doses antes do pico sazonal de malária. Uma dose de reforço após 12 meses manteve a proteção. Os resultados do teste, conduzido em países da África, foram apresentados no final de setembro passado.

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