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​Hospital Metropolitano já realizou mais de 600 procedimentos de captação de órgãos

Unidade conta com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), formada por uma equipe multiprofissional de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais

O LIBERAL

Desde 2014, quando foi implantada a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), mais de 600 procedimentos de captação de órgãos já foram realizados no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua. A comissão é formada por uma equipe multiprofissional de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.

Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa), o hospital realiza a captação de rim, fígado, valva cardíaca (estrutura responsável por regular a passagem de sangue entre partes do coração) e córnea. A mobilização mais recente ocorreu na manhã da última quinta-feira, 20, e dará condições de melhorar a qualidade e salvar vidas de pacientes internados em hospitais do Brasil.

“Saber que este ato salvará vidas é o que nos dá ainda mais ânimo e felicidade de desenvolver esse trabalho tão desafiador, que conta com o envolvimento da sociedade e de várias instituições”, diz a coordenadora da Central de Transplantes do Pará, Ierecê Miranda.

Quando confirmada a morte encefálica do internado, a Central Estadual de Transplantes (CET Pará) é notificada e fornece o apoio necessário, com materiais e equipe de profissionais especializados para fazer a captação dos órgãos. Para que o processo seja realizado, é imprescindível que os familiares do possível doador autorizem a cirurgia de captação.

“A missão do hospital é sempre salvar vidas. Quando tudo já foi feito para auxiliar na recuperação do paciente e há a suspeita de ausência de atividade cerebral, a CIHDOTT acompanha o caso para confirmar o diagnóstico de morte encefálica e, posteriormente, acolhe a família para sensibilização da doação. Desta maneira, a unidade também efetiva a sua missão que é salvar vidas, no Estado e também no País”, explica Milla Silva, responsável pela Comissão do HMUE.

Segundo o hospital, que pertence à rede de saúde pública do Estado e é gerenciado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), entre os motivos que levam à resistência da família está, principalmente, a falta de informação da populaçã​​o. “O combate à desinformação e a capacitação de profissionais da saúde nessa temática é uma das nossas principais missões e não é fácil. As conversas sobre o que é a doação e se a pessoa é favorável devem ocorrer dentro de casa enquanto está viva. De forma natural, esse assunto deve ser implementado nas discussões familiares. Somente assim, deixará de ser tratado como tabu”, pontua Ierecê.

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Pará
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