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Parauapebas: abrigo 'Anjos de Patas' e o desafio de manter centenas de animais resgatados das ruas

Organização Mundial da Saúde estima que, só no Brasil, existem mais de 30 milhões de animais sem um lar, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães

Hilda Barros
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Organização Mundial da Saúde estima que, só no Brasil, existem mais de 30 milhões de animais sem um lar, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. De todos estes cachorrinhos abandonados, 14 milhões acabam em abrigos, sendo que 90% nunca encontrarão um dono para chamar de seu.

Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% está abandonado. Em cidades menores a situação não é muito diferente. Em muitos casos o número chega a 1/4 da população humana. Para as instituições que atuam na defesa e proteção da causa animal, o número de animais cresce com o da população humana, assim como os problemas relativos a esse aumento.

Tentando minimizar esta crise e, ao mesmo tempo, ajudar estes animais abandonados a encontrarem uma família onde possam dar e receber muito amor, estão os “protetores”. Pessoas que, quando passam pela rua e vêm um animal encolhido, desnutrido ou ferido, não conseguem seguir em frente indiferentes à situação.

Estes heróis do dia a dia recolhem os animais, levam a clínicas veterinárias, onde muitas vezes ficam por meses, tamanho o estrago com sua saúde, dão comida, banho e carinho, enquanto paralelamente correm atrás de voluntários que possam ajudar tanto financeiramente quanto na busca por um novo lar para estes bichinhos.

Rosineide Rodrigues sabe bem qual é a realidade e os desafios enfrentados na luta em defesa da causa animal. Desde 2017 mantém o Instituto Anjos de Patas atuando no resgate de animais feridos ou em situações de risco, ajudando na recuperação e adoção dos bichinhos.

A história de amor de Rosineide com os animais já dura cinco anos, mas o carinho já existe há mais tempo. Desde então tornou-se ativista do gênero, seu instituto mantém um abrigo com mais de 300 animais, entre cães e gatos, todos resgatados das ruas, onde são protegidos e alimentados enquanto aguardam pela chance de serem adotados.

image Animais são resgatados diariamente das ruas e aguardam por adoção (Divulgação/ Abrigo 'Anjos de Patas')

Rosa, como é carinhosamente conhecida por voluntários e apoiadores da causa em Parauapebas, sudeste do Pará, diariamente enfrenta grandes desafios em nome do amor e proteção aos animais que precisam de atenção e cuidado. Muitas vezes eles são resgatados das ruas em situação de maus-tratos e abandono, o que necessita de cuidado médico veterinário, tudo custeado pela instituição que nem sempre conta com saldo disponível positivo para custear o tratamento.

Conforme a responsável pelo instituto, o desafio não é resgatá-los das ruas ou recebê-los de quem não tem compaixão, Rosa relata que a maior dificuldade enfrentada pela instituição é financeira, pois para manter o abrigo com os cuidados necessários que os animais necessitam, recentemente ela precisou mudar de endereço e hoje paga um aluguel de R$ 2.500,00 reais em uma área localizada na zona rural do município.

“De todos os desafios o maior deles é o financeiro. Apesar de contar com uma emenda da prefeitura destinada à causa no município, o valor liberado ao instituto não supre as nossas necessidades com a alimentação, cuidados diários, além de tratamento e acompanhamento médico veterinário, isso porque o custo é muito alto”, frisou Rosa.

Ainda segundo a presidente do Anjos de Patas, uma das maiores conquistas que a instituição almeja hoje é conseguir um espaço próprio para manter os animais em segurança e com conforto, o que reduziria o custo de R$ 2.500,00 reais no orçamento da instituição.

“Apesar de estar em um lugar amplo para manter os animais a chácara não nos traz estabilidade, já que é alugada e a qualquer momento podemos ter que deixar o local, nossa maior expectativa e conseguir uma área nossa, isso seria uma grande vitória”, pontuou.

A ativista destaca ainda que todas as despesas do abrigo gira em torno de R$ 30 mil por mês. “O custo é muito alto devido o aluguel, água, luz, internet, transporte, alimentação e os cuidados com o abrigo e os animais”, destacou.

Saiba como ajudar

Quem quiser e puder ajudar pode doar dinheiro, material de limpeza ou ração para os animais. Qualquer ajuda é bem-vinda! 

Doação por Pix:

(94) 98143-6936 - Rosineide Rodrigues da Silva

Doação por conta bancária:

Agência 3245-X

Conta corrente 59.719-8

Banco do Brasil

 

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