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Drogas e Alcoolismo: saiba onde procurar ajuda no Pará

No Estado, o serviço público de saúde estadual oferece uma rede especializada de tratamento de dependentes químicos nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps-AD).

Fabyo Cruz

Anualmente, o Ministério da Saúde destaca o dia 20 de fevereiro como o Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo. A campanha visa dar evidência à problemática das drogas, a partir do alerta e conscientização da sociedade sobre os malefícios decorrentes do uso indevido dessas substâncias. No Pará, o serviço público de saúde estadual oferece uma rede especializada de tratamento de dependentes químicos nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps-AD).

 

Um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, a dependência do álcool é uma doença crônica que atinge cerca de 15% da população, em sua maioria, homens entre 18 e 29 anos. Tanto que é que o dia 18 de fevereiro foi instituído para conscientizar, exclusivamente, a população sobre os males causados pelo consumo excessivo da bebida. Um estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em 33 países e dois territórios das Américas apontou que 42% dos entrevistados no Brasil relataram alto consumo de álcool durante o primeiro ano da pandemia do coronavírus.

Onde procurar ajuda?

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), não há uma rede específica para tratamento isolado de dependentes químicos, mas sim uma Rede de Atenção Psicossocial, que contempla desde a Atenção Básica em Saúde até a alta complexidade, contando atualmente com 84 Caps habilitados. Na capital, por meio da Prefeitura de Belém, os atendimentos são realizados por meio dos: Caps vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP) e pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), estes, vinculados a Fundação Papa João XXIII (Funpapa). 

Os Caps são unidades de saúde feitas para atender gratuitamente quem precisa tratar o alcoolismo. O acompanhamento é feito por médicos, psicólogos e terapeutas. Também há abertura para a participação da família. Quando o dependente mora em uma cidade que não tem o Caps, pode procurar uma unidade tradicional (que cuida da saúde mental) ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu município para fazer o tratamento. Se houver necessidade de internação, é o próprio Caps que faz a solicitação e encaminha o paciente para alguma das instituições associadas.

Grupos de apoio

O Alcoólicos Anônimos (AA) é um grupo de ajuda mútua que é referência no apoio ao alcoólatra que quer parar de beber. A participação é gratuita e um dos grandes princípios é o sigilo. Presente no Brasil há 80 anos, o AA possui reuniões em quase todas as cidades brasileiras, inclusive possui um escritório em Belém, localizado na avenida José Bonifácio, 546, no bairro de São Brás. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 12h.

A Albras, em Barcarena, conta com o programa “Avante!”, de prevenção e tratamento do uso indevido de álcool e outras drogas. A iniciativa integra o programa Vida Saudável, que proporciona aos empregados acompanhamento médico e psicossocial, avaliação nutricional, entre outras questões que oferecem suporte para o bem-estar dos trabalhadores. O objetivo é apoiar empregados próprios e terceirizados no enfrentamento de questões relacionadas à dependência química.

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