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Conheça dicas de como aproveitar a folia de maneira sustentável

Substituir adereços da fantasia e optar por materiais recicláveis já ajudam a preservar o Planeta

Agência Pará
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Nesta segunda-feira (24), muitos brincantes voltaram às ruas para aproveitar a folia de Carnaval. Por isso, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) ressalta a importância de uma diversão aliada à consciência ambiental, sugerindo dicas, entre elas, o descarte correto de copos plásticos e garrafas pets.

A coordenadora de Educação Ambiental da Semas, Andreia Monteiro, explica que atitudes simples podem fazer toda a diferença neste período de Carnaval. "É importante que o folião saia de casa consciente das suas atitudes e os prejuízos que elas podem causar ao meio ambiente. É preciso se divertir com consciência". 

Fantasia

A preocupação do engenheiro agrônomo e paisagista, Daniel Santos, com a preservação do meio ambiente começa pela escolha da fantasia. “Eu sempre faço uso de itens que tenho em casa. A cada Carnaval, eu tento reciclar o máximo a fantasia dos anos anteriores e troco alguns itens de decoração com os amigos para não gerar resíduos novos”, afirma.

Folia e sustentabilidade também fazem parte dos dias de diversão da jornalista e professora universitária Ivana Oliveira. “A ideia é sempre procurar uma fantasia criativa e que possa ser reutilizada em outras festas. A palavra de ordem é reutilizar sempre e usar a fantasia mais de uma vez nos blocos”, ressalta.

A educadora é adepta da reutilização. A fantasia deste ano, em homenagem a Arara Azul, foi produzida com tecido e reaproveitamento de penas. “Se a fantasia for um pouquinho mais elaborada, tem que usar muitas vezes, emprestar, repassar e estimular o reuso. O reuso diminui o dano que essa fantasia ou qualquer outra possa causar no meio ambiente”, avalia.

Maquiagem

A maquiagem é outro detalhe indispensável na hora da diversão. Para quem deseja brilhar de maneira ambientalmente correta, a dica é substituir o glitter convencional, que é feito com micropartículas plásticas e de alumínio, por aqueles biodegradáveis, que tem na base corantes alimentícios e gelatina em pó e pode ser feito em casa. A retirada do glitter tradicional é demorada, além dele ser altamente poluente de rios e mares. Já o biodegradável sai do corpo rapidamente e, com isso, diminui o consumo de água, sendo menos prejudicial ao meio ambiente.

Material reciclável

Uma garrafa pet descartada de maneira irregular na natureza demora até 400 anos para se decompor.

“Um copo que a pessoa leva de casa e usa no lugar de uma garrafa pet, por exemplo, já faz toda a diferença. Outra dica é levar uma sacolinha na bolsa para guardar o lixo produzido durante todo o percurso do bloco e, no final, dar uma destinação correta pra ele” - Andreia Monteiro, coordenadora da Semas. 

Outras dicas:

- Não transforme árvores e postes em banheiros improvisados. Procure os químicos disponibilizados pela organização dos blocos. A urina prejudica o vegetal e influencia de forma negativa na rotina dos animais que vivem na área;

- Reúna os amigos e tente utilizar os meios de transportes coletivos. Assim, você reduz de forma considerável, a emissão de poluentes na sua cidade;

- Caso não consiga levar um copo ou garrafa de casa, prefira bebidas em latas. A reciclagem do alumínio é maior do que de material de vidro, que pode causar graves ferimentos, em caso de acidentes.

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