Chuva forte deixa rastro de lama e lixo em vários pontos de Marabá; vídeo

Ruas, residências e estabelecimentos alagaram durante a noite; bueiros e canais transbordaram.

Tay Marquioro
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A forte chuva que caiu na terça-feira (25) sobre Marabá, no sudeste do Pará, deixou pontos de alagamento em várias partes da cidade, sobretudo no núcleo Nova Marabá. O temporal foi intenso, começou por volta das 16h e entrou pela noite. Como consequência, ruas, residências e estabelecimentos foram alagados, e bueiros transbordaram.

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Em vídeos que circularam nas redes sociais, foi possível ver várias cenas que deram uma noção dos transtornos resultantes da tempestade. Não demorou para que as águas tomassem conta das dependências da Escola Estadual de Ensino Médio Pequeno Príncipe. Em um vídeo divulgado pelos alunos, foi possível ver móveis amontoados e material escolar sobre as mesas, em uma tentativa de proteger do alagamento. As aulas foram suspensas nesta quarta-feira (26).

Outro ponto de grande alagamento foi a Rodovia BR-230, a Transamazônica. Nas redes sociais, foram divulgados vídeos que mostram o trecho próximo ao shopping da cidade, literalmente, debaixo d’água e o trajeto exigiu atenção de condutores que trafegavam pela área. Nesta quarta-feira, o que se viu no local foi uma extensa poça de lama.

Já nas Folhas 21 e 22, que são cortadas pelo canal conhecido como Grota Criminosa, moradores relatam que o volume de água subiu em questão de minutos. Pontes e passarelas de pedestres amanheceram cobertas com lixo represado e muito mato trazido pela enxurrada.

“Isso aí acontece todo ano. Não tem para onde a água escoar porque, quando chove assim, é muita água descendo essa grota. Essa galeria é muito pequena para a quantidade chuva que cai no inverno, pode esperar que vai ter mais alagamento esse ano”, Carmen Lúcia da Silva, que mora há 23 anos na Folha 21.

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Marabá que, até o momento, não respondeu sobre o monitoramento de pontos considerados críticos de alagamentos ou das intervenções realizadas pelo Serviço de Saneamento Ambiental da cidade

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