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Castanhal: eleição tranquila marcou o segundo turno

Eleitor preferiu ir votar pela manhã

Patrícia Baía
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Em Castanhal, no nordeste do estado, o domingo das eleição foi marcado pela tranquilidade. Bem diferente do primeiro turno quando foram registrados tumulto, reclamação de desorganização em alguns locais de votação e até a prisão de uma eleitora por desacato.

Castanhal é o 5º maior colégio eleitoral do Pará com um total de 120 mil eleitores aptos a votar. O município corresponde a 40° e a 50° seções eleitorais, assim como os Santa Maria do Pará, Inhangapí e São Domingos.

Os eleitores do município preferiram a manhã para comparecer ás urnas. As filas começaram a ser formadas desde as 7h da manhã. Na Câmara Municipal dos Vereadores, diferente do primeiro turno, o movimento estava tranquilo.

 José Alves disse que aguardou pouco mais de 10 minutos o tempo total para votar. “No primeiro turno tinha muita gente nervosa e estava tudo desorganizado e desta vez foi diferente. Rapidez e ninguém reclamando e puxando briga”, comentou.

Seu Eugênio Sales observou a ausência dos santinhos dos candidatos pelas ruas. “Que bom que não tem mais sujeira e nossas ruas amanheceram limpas. Assim que deveria ser. E quando ao dia de hoje, estou muito feliz de ter votado e bem cedinho. Sou idoso e vim fazer o meu papel de cidadão”, disse.

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Em um dos maiores locais de votação de Castanhal, a escola Estadual Emília Gimenez, onde funcionam 14 sessões eleitorais, as filas estão grandes e a movimentação intensa. “Mesmo assim estamos achando que está fluindo muito bem. Temos planos para ir tomar banho em um igarapé após votar e por isso viemos agora pela manhã. O importante é fazer a nossa parte, descansar e aguardar a noite chegar com a vitória”, disse a empresária, Gleiciane Araújo.

Do lado de fora da escola o ambulante Carlos de Jesus Silva brincou dizendo que estava vendendo e contribuindo para a paz entre os eleitores. “Quando eu vejo que tem alguém aqui pela frente um pouco mais exaltado por causa do seu candidato eu ofereço água e não precisa pagar nada. Quero contribuir para a paz nesse momento tão tenso”, disse o ambulante.

Transporte público

Os eleitores que precisam se locomover até o local de votação utilizando o transporte público, reclamam da demora nas paradas de ônibus. O estudante Luiz da Paixão disse que já estava aguardando a mais de 40 minutos e estava pensado em pegar um carro de aplicativo. “Essa gratuidade só piorou. Aqui em Castanhal tem pouco ônibus e desconfio que as empresas disponibilizaram só alguns, já que hoje é de graça a passagem”, disse.

Quando chegou o ônibus que o estudante estava aguardando ele não pegou. “Olha só como tá. Lotado. Vou de Uber”, falou Luiz Paixão.

Ediléia Souza preferiu ir no ônibus lotado para não se atrasar ainda mais para o compromisso que tem após a votação. “Fui convidada para almoçar com uns amigos e o local é bastante distante e quanto mais eu demorar a chegar na escola que eu voto mais atrasada vou ficar para o almoço. Por isso vou nesse ônibus lotado mesmo.

Dona Cecília Souza, de 57 anos, que ia votar na agrovila Calúcia, distante cerca de 18 quilômetros da zona urbana de Castanhal, também reclamou a quantidade de ônibus disponíveis. “Aqui em Castanhal o problema é que  os empresário colocam poucos ônibus nos finais de semana e feriados e sendo de graça piorou. Estou desde as 7h30 aqui e nada. Quase ninguém nas ruas ainda, mas tenho fé que vai dar certo”, contou.

 A decisão de disponibilidade de ônibus sem a cobrança da taxa foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, sem que isso configure crime eleitoral. 

A prefeitura de Castanhal, publicou um decreto na terça (25) para que as empresas disponibilizassem a frota para todos os bairros e agrovilas do município.

A tarde o movimento de eleitores foi muito pequeno. Na escola municipal José Monteiro Maia, poucas pessoas foram votar após o almoço. “De manhã as filas estavam enormes, assim como no primeiro turno, mas agora a tarde quase ninguém veio votar até agora as 15h30. Acho que preferiram aproveitar os balneário nesse calor”, disse a mesária Maria Eunice Souza.

Motoristas 
Mesmo com a gratuidade nos transportes públicos os motoristas de aplicativo faturaram bem mais que no primeiro turno, como contou o Orlando Correa. “Eu já fiz 42 viagens e só parei para almoçar. Todo mundo falou que como o ônibus era de graça o movimento iria cair, mas foi o contrário e bem melhor que no primeiro turno”, disse.

 

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