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Altas temperaturas indicam que o verão já chegou no Pará

Pessoas já se escondem do calor do sol sob sombrinhas nas ruas de Belém

Caio Oliveira
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O paraense já sente na pele a mudança do clima, com temperaturas cada vez mais altas com o pico do nosso verão cada vez mais próximo. Nas ruas, é cada vez mais comum ver pessoas circulando com sombrinhas, instrumento usado tanto nos meses chuvosos do inverno amazônico quanto para se esconder do sol. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia/ 2º Distrito de Meteorologia de Belém (Inmet), já é possível afirmar que estamos no nosso verão, e o calor só deve aumentar a partir de agora.

 

“O sol vai predominar durante grande parte do dia e as chuvas, que devem acontecer como pancadas, rápidas, ocorrem já no final da tarde ou à noite”, explica José Raimundo Abreu, coordenador regional do Inmet, que dá a dica do horário a ser evitado pelos calorentos quando forem sair de casa. ”Isso quer dizer que de manhã, lá pelas 11h, até às 15h, há uma grande concentração de calor, e nesse horário, serão as temperaturas mais elevadas”, explica o meteorologista. Ainda segundo Abreu, o mês de maio manteve as temperaturas acima dos 33 graus - com exceção do dia 17, em que foram registrados 28.4º.

 

Mesmo antes da confirmação dos especialistas, nas ruas de Belém, onde o calor é cada vez mais intenso, populares já tinham certeza que a estação havia mudado. Cada sombra se torna valiosa para fugir da intensidade do sol e, enquanto uns transpiram, outros, vendem água. “O sol tá esquentando e tá melhorando! A tendência é melhorar mais ainda, se Deus quiser”, diz Fernando Rodrigues da Silva, que vende água mineral gelada próximo à Praça do Operário há mais de vinte anos e é um dos poucos que comemora a canícula que se intensifica. Para os especialistas, o clima quente é explicado por uma série de fatores, tanto naturais quanto decorrentes da ação do homem.

 

“Sentimos mais calor por haver mais horas de sol atingindo a gente. Com a diminuição da quantidade de chuvas, há a diminuição da cobertura de nuvens e o aumento da temperatura, porque temos mais exposição do sol”, explica Breno Imbiriba, físico e professor da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). “O solo aquece e aquece o ar à nossa volta: as ruas, as casas, tudo aquece mais com a exposição ao sol, por isso que sentimos muito calor. Claro que toda cidade sofre com um efeito chamado ‘bolha de calor’, que é quando tem muitos prédios, muitas construções, que absorvem a luz do sol e esquentam muito rápido”, diz o professor, que explica que ainda seria possível tomar medidas a longo prazo para amenizar essa sensação térmica sufocante. “Se aqui fosse mais arborizado, a gente sentiria um pouco menos o efeito”,sugere Breno Imbiriba.

 

 

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