CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

A paixão pela costura e o sonho do empreendedorismo motivaram dona de casa em Castanhal

Trabalho começou como uma forma da atual costureira ficar em casa para criar o filho e se tornou profissão reconhecida no ramo

Patrícia Baía
fonte

A costura é a paixão da Maria do Carmo de Oliveira Madeiro, conhecida como Carminha, de 53 anos, que nasceu no município de Inhangapí, no nordeste paraense, e chegou com mãe em Castanhal aos 3 anos de idade. Carminha se tornou costureira no começo dos anos 90 porque era a profissão que a permitia ficar em casa para poder cuidar do filho pequeno.

“Eu trabalhava em uma loja e tinha uma babá para cuidar do meu filho, mas quando eu chegava em casa percebia que ele não estava bem tratado e isso me preocupava muito. Ele era tão pequeno e vi que estava com muitas necessidade e decidi não trabalhar mais fora para ficar em casa e cuidar do meu filho”, contou Carminha.

Então a mãe buscou na memória uma vontade de empreender que sempre existiu dentro dela. “Eu lembrei dessa vontade de costurar que tinha desde a infância porque eu já fazia as roupinhas da minha boneca e dizia que quando crescesse iria ser costureira. Então essa vontade veio tão forte no meu coração, assim como a necessidade de cuidar do meu filho. Eu pedi demissão e decidi que iria trabalhar com costura”, relembrou Carminha.

Os primeiros passos para colocar em prática a vontade de trabalhar com costura foi fazer um curso de corte e costura e comprar uma máquina. “Pedi ao meu esposo para comprar uma máquina doméstica e fiz o curso de roupas finas, mas eu não conseguia fazer igual e fiquei um pouco frustrada e decido fazer o curso de peças íntimas”, contou a costureira.

O curso de calcinhas e sutiãs foi o divisor de água na vida da costureira porque ela se identificou com este tipo de costura e investiu para se diferenciar as outras profissionais que faziam os mesmos tipos de peças. “Foi uma época que teve um boom de venda de peças íntimas e eu dava o meu melhor e comprava os melhores e mais caros aviamentos para as minhas peças íntimas. Porém não fiquei muito tempo na moda íntima porque o material foi ficando escasso e com o apoio da clientes passei para o biquíni”, disse.

Nesta fase mudou de máquina e investiu na moda praia. E já são 15 anos que a empreendedora trabalha com a moda praia. “Foi uma trajetória de muito trabalho. Era uma loucura a minha vida porque veio mais um filho, que é a Vanessa e eu trabalhava sozinha e cuidava deles sozinha também, mas valeu a pena”, relembrou Carminha.

A empreendedora sempre buscou o diferencial para se destacar no mercado e sua moda praia atende de forma diferenciada as suas clientes. “As clientes sempre comentavam que era difícil encontrar peças que ficassem certas no corpo. Quando a calcinha ficava boa a parte de busto ficava apertada e vice versa. Então eu pensei em tudo isso, além de dar elegância as mulheres com minhas criações e passei também a atender as plus size, que são as clientes que tem um tamanho maior e querem também vestir algo bonito e se sentir bem”, contou.

Os sonhos ainda são muitos e a empreendedora pensa em expandir sua produção para os vestidos finos. “Eu faço os meus vestidos e as clientes acham bonito e pedem. Por isso começo a pensar nesta possibilidade. O importante é nunca para de sonhar e de ir em busca dos nossos objetivos. Hoje estou com meus dois filhos criados e realizada como mãe e empreendedora”. Contou Carminha.

 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Pará
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM PARÁ

MAIS LIDAS EM PARÁ