41 cidades do Pará continuam sem sistema de regulação após ataque hacker ao Ministério da Saúde

Procedimentos de vários pacientes seguem prejudicados enquanto o sistema permanece fora do ar. Estado está investindo na ampliação do sistema estadual.

O Liberal
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A pane no Sistema Nacional de Regulação (SisReg) continua. E com isso, pacientes de 41 cidades do Pará continuam sendo prejudicados com a dificuldade de fazer transferências e marcar outros procedimentos que dependem do sistema. A pane ocorreu desde o ataque hacker ao Ministério da Saúde e outros sites do Governo Federal, na madrugada do último dia 10. Mais um dos prejuízos do ataque digital que também derrubou a base de dados de vacinação. Para evitar situações semelhantes no futuro, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está investindo na ampliação do Sistema Estadual de Regulação (SER).

"O Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), usado para monitorar a disponibilidade de vagas em atendimento especializado, está fora do ar devido a um ataque hacker sofrido pelo Ministério da Saúde, do Governo Federal. O problema ocorre em todo o País e prejudica o agendamento de consultas e exames encaminhados por 41 municípios paraenses, localizados nas regiões Metropolitana I e II, Marajó I e II e Baixo Tocantins. Outros atendimentos de urgência, como internações e transferências, são marcados pelo Sistema Estadual de Regulação (SER), e não foram afetados", informou a Sespa.

Os municípios afetados, informa a Sespa, são: Acará, Abaetetuba, Afuá, Anajás, Ananindeua, Bagre, Baião, Barcarena, Belém, Benevides, Breves, Bujaru, Cachoeira do Arari, Cametá, Chaves, Colares, Concórdia do Pará , Curralinho, Gurupá, Igarapé Miri, Limoeiro do Ajuru, Marituba, Melgaço, Mocajuba, Moju, Muaná, Oeiras do Pará, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Bárbara do Pará, Santa Cruz do Arari, Santa Izabel do Pará, Santo Antônio do Tauá. São Caetano de Odivelas, São Sebastião da Boa Vista, Soure, Tailândia, Tomé-Açu e Vigia.

"Nesse sentido, as medidas devem ser adotadas pelo Governo Federal. Para que problemas com o sistema nacional não voltem a afetar o Pará, a Sespa já está em processo de implantação do novo Sistema de Regulação Estadual que também permitirá o encaminhamento ambulatorial. O problema prossegue e o Ministério da Saúde não informou previsão de retorno à normalidade", concluiu a Sespa, em nota.

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com o Ministério da Saúde e aguarda resposta.

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