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13 dias após invasão de madeireiros a terra indígena Arara, MPF continua sem respostas da Polícia

Até o momento não há informações sobre os responsáveis pela invasão e se houve dano ambiental à área atingida

"Pedimos que a Polícia Federal avaliasse a situação, investigasse quem tinha feito, o que tinha feito, se houve invasão, quem é o responsável, se houve dano ambiental, mas até agora não tivemos retorno". Isso é o que afirma o Procurador da República no Estado do Pará, Ubiratan Cazetta, do Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com ele, não há informações atualizadas "nem sobre a tensão no local". "Não sabemos se está mais tenso, menos tenso. Estamos atrás disso e esperamos que com o fim do recesso seja mais rápido".

O procurador explica que, com o fim da temporada de fim de ano, a procuradora Thais Santí, que atua diretamente em Altamira, "deve acompanhar isso mais diretamente, para saber se mudou algo do final do ano para cá".

"Eu, particularmente, não tenho nenhuma informação mais atual da situação. Não sei dizer se os madeireiros saíram, avançaram, não sei, porque não tenho nenhum retorno, já que estamos dependendo da Polícia Federal de Altamira e da Funai (Fundação Nacional do Índio). As informações estão bem confusas" admite.

Ainda segundo Cazetta, o que há de informações concretas, até o momento, é que "os madeireiros tinham realmente invadido a terra e que na área estava uma tensão muito grande". Ele ainda esclarece que "essa tensão não é nova, pois é algo que está prestes a explodir ha algum tempo".

"O que é novo é o fato das manifestações do presidente Bolsonaro, contra as demarcações. Isso passou uma impressão de que as questões das ocupações de áreas indígenas seriam passadas de toda forma. Isso podemos dizer que é novo. Não estou dizendo que o governo tenha incentivado as invasões, estou dizendo que esse discurso libera o ato daqueles que estão há muito tempo pensando em fazer" considera.

Por último, o procurador pontuou que é preciso dar uma resposta rápida à área, o que deve ser feito "a partir de uma atuação policial".

"Embora não seja a nossa primeira linha de combate, nesse momento, a questão da invasão é policial. É preciso identificar o que há, se houve algum tipo de invasão da área, se houve dano, quem ocupou e, a partir daí, fazer a repressão" concluiu.

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