Naufrágio na Ilha de Cotijuba: familiares das vítimas acompanham perícia no IML

Equipes de perícia foram reforçadas para realizar a análise e liberação dos corpos

O Liberal
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Os familiares de nove das onze vítimas, até o momento, do naufrágio da lancha Dona Lourdes II, registrado na manhã desta quinta-feira (8), na Ilha de Cotijuba, em Belém, estiveram durante toda a tarde no Instituto Médico Legal (IML) para acompanhar a perícia dos corpos. Mais duas vítimas devem chegar ainda na noite desta quinta. 

Os corpos das vítimas foram trasladados para Belém no começo da tarde e chegaram pelo trapiche do Grupamento Marítimo Fluvial (GMAF), na rodovia Arthur Bernardes, onde passavam por uma análise prévia e seguiam para o IML, conforme ordem de chegada. Em frente ao GMAF, familiares e amigos se reunião em busca de informações. 

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Próximo do local, tripulantes e sobreviventes prestaram depoimento sobre o acidente na Delegacia Fluvial, localizada no Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFLU). A Defesa Civil também esteve no local para colher informações dos sobreviventes. O órgão prestará apoio no transporte daqueles que necessitarem retornar para a Ilha do Marajó. 

"Não tinha colete pra todo mundo"

No IML, familiares chegavam a todo momento para acompanhar as perícias. A sobrinha de uma das vítimas, que preferiu não ser identificada, contou que a tia, Edinéia Carneiro de Campos, morava em Belém e foi para o Marajó na quinta-feira passada para o sepultamento de um parente. "Não fomos todos porque as crianças da família estavam doentes, senão a tragédia teria sido muito maior", disse. 

Antes da lancha naufragar, Edinéia chegou a enviar vídeos para o irmão que minutos depois não conseguiu mais contato com a irmã. "Ela estava tentando ajudar uma criança que a mãe estava passando mal. Não tinha colete pra todo mundo, por isso eu tenho certeza que a minha tia tirou o colete dela pra salvar essa criança", afirma. 

Ainda não há previsão para liberação dos corpos. 

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