Remo: Marcelo Cabo, elenco forte e aumento da folha salarial; como isso impacta no Leão de 2023
Colunistas de O Liberal opinaram sobre a chegada de Marcelo Cabo ao Remo e como isso pode elevar o nível do futebol do Estado
O Remo respira novos ares nesta reta final de temporada 2022. Após a turbulência vivida com a eliminação na Série C ainda na primeira fase, com o alto valor da folha salarial e a desistência da Copa Verde, o Remo esperou a “poeira baixar”, e oficializou o técnico Marcelo Cabo, profissional experiente, com rodagem na Série B, Série A e futebol internacional, como auxiliar na Seleção da Arábia Saudita na Copa do Mundo de 2010. A equipe de O Liberal, conversou com os cronistas Carlos Ferreira e Pio Neto, para avaliar o impacto da chegada de Cabo ao Remo e o quanto isso pode elevar os níveis de contratações no Leão.
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O colunista e comentarista esportivo, Carlos Ferreira, analisou a chegada de Marcelo Cabo ao Remo como uma contratação que eleva o nível de responsabilidade, os custos nas contratações e que pode levar o clube à uma situação bem diferente ocorridas nos últimos dois anos.
“Como o presidente Fábio Bentes citou, o Marcelo Cabo é o técnico mais caro nesse período de gestão dele. É um contratação cara, que está dentro de uma elevação de orçamento do Remo, o clube está quitando a dívida trabalhista e resolveu ‘jogar mais pesado’. Se o Remo arrojou mais no técnico, obviamente vai ser assim com o elenco e isso já foi dito pelo presidente Fábio Bentes”, disse.
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Nível elavado e poder de convencimento
Carlos Ferreira citou a importância de Marcelo Cabo nas contratações do Remo, principalmente pelo clube participar de uma Série C. O colunista acredita no poder de convencimento de Marcelo Cabo, para mudar o pensamento e que atletas consigam atender ao sinal do jogador para o projeto do Leão Azul.
“O Marcelo Cabo e diretoria definiram alguns passos nas reuniões que ocorrerem e já iniciaram contato com jogadores. São atletas que o Marcelo Cabo está apontando, com perfil para o que ele quer para 2023 de modelo de jogo e o técnico sabe, que jogador que possui mercado na Série B, dificilmente se encanta com projeto de Série C, mas os argumentos serão usados para atrair jogadores desse porte, com vigor, resistência, já que ele gosta de intensidade. Pelo que foi colocado pelo clube, pelo técnico e avaliando a contratação do Marcelo Cabo, não imagino um time qualquer. O elenco terá que atender a uma expectativa e uma exigência de um técnico, além de manter as cobranças devidas e manter um acompanhamento para a conduta profissional. O Remo tem que ter aprendido a lição nos dois últimos anos, onde ‘afrouxou demais as rédeas’ e o Marcelo Cabo já disse, que os jogadores virão sabendo, pois já o conhecem, que o trabalho tem que ser profissional de comportamento e comprometimento. Se for com o nível de qualidade do técnico e houver o comprometimento, o Remo pode ter um time vitorioso”, concluiu, Carlos Ferreira.
Por outro lado, a chegada de Marcelo Cabo pode ter impacto não só no Leão, mas também no Paysandu. É o que avalia o cronista e colunista de O Liberal, Pio Neto. Para ele, a qualificação do Remo é um caminho para melhorias no futebol paraense como um todo e que pode elevar a cobrança também no Paysandu.
“Vejo que o só o Marcelo Cabo chegando ao Remo não será a solução. Ele possui rodagem e não pertence ao ‘mercado Série C’, mas a chegada dele eleva o nível do futebol paraense, pois os olhares estão voltados para cá, novas oportunidades e consequentemente acaba respingando no Paysandu, já que Leão e Papão são irmãos siameses”, disse.
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Reflexo
Pio Neto avaliou como isso pode impactar nas finanças azulinas para a próxima temporada e como isso pode ser benéfico ao término do ano.
“O chegada do Marcelo Cabo vai estar diretamente ligada à montagem do elenco e consequentemente em um valor auto na folha salarial, faz parte do jogo. É preciso paciência, elava o patamar e um investimento alto, além de ser uma cartada de ousadia e tudo isso, a chagada de técnicos, bons atletas e compromissados, representa um avanço no futebol do Estado como um todo”, finalizou, Pio Neto.
Carreira
Marcelo Cabo, 56 anos, é natural do Rio de Janeiro (RJ), comandou Figueirense-SC, Tombense-MG, Ceará-CE, Atlético-GO, Guarani-SP, CSA-AL, CRB-AL, Goiás-GO, Vila Nova-GO, Vasco da Gama-RJ e por último esteve na Chapecoense-SC. Pela Seleção Brasileira foi observador na Copa do Mundo de 2006 e auxiliar da Arábia Saudita na Copa do Mundo de 2010, além de ter dois acessos à Série A com o CSA e o Atlético-GO.
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