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Atacante do Paysandu fala sobre o retorno dos jogos e frisa: 'Importante manter a regularidade e melhorar'

Uilliam Barros ainda avaliou os jogos sem público e o auxílio da CBF

Andreia Espírito Santo
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O Paysandu inicia na semana que vem os treinos técnicos e táticos. O atacante Uilliam Barros avalia que a partir de agora vem a parte mais importante das atividades e que adiantar os jogos do Parazão poderiam ser prejudiciais para o elenco.

"A gente estava ansioso pela volta. Ter a companhia dos companheiros. É importante voltar como estava antes e espero que possamos ajudar da melhor maneira possível. Acho que vamos estar preparados 50% porque precisa do treino tático e (se os jogos do Parazão fossem antecipados) iríamos sentir muito. Não sei no aspecto físico, porque temos treinado muito o físico. Mas falta o tático, até porque ficamos muito tempo parado", comentou.

O jogador é muito importante para o esquema tático que o técnico Hélio dos Anjos montou no início do ano, sendo responsável por muitas assistências ao gol. A expectativa de Uilliam é manter o bom desempenho, apesar da parada de quatro meses.

"Acho importante manter a regularidade e melhorar, claro. Fico feliz em ajudar meus companheiros em campo. E estamos nos preparando e sabemos que será muito difícil. Mas temos nossos objetivos e vamos atrás deles", comentou.

Os clubes das Séries C e D esperam uma ajuda de custo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para disputar as competições. O jogador considera o dinheiro importante para os times.

"Acho que os clubes estão precisando de ajuda.A gente sabe a dificuldade que estão passando porque o futebol está parado. Então o dinheiro é importante para manter o clube", afirmou.

Quando as competições voltarem, eles serão sem torcida por causa da medida de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus. Uilliam disse que vai sentir falta do apoio do público nos jogos do Paysandu.

"Não dá para imaginar ainda mais a gente que vive atmosfera do Paysandu. A torcida faz falta. Ela é calorosa. Não tem como não sentir a torcida e isso vai fazer falta porque a torcida joga com a gente", avaliou o atacante do Paysandu. 

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