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Fora do campeonato paraense de regata, Remo faz parceria com o Botafogo

Sete remadores azulinos já estão no clube carioca treinando, aprimorando técnicas de regata

Braz Chucre
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O Remo, está fora do campeonato paraense de regata de 2019, no entanto se mantém em plena ação. Os treinos acontecem todas manhãs na baía do Guajará com um objetivo específico: a participação, viabilizada por uma parceria com o Botafogo, no Campeonato Brasileiro e na Copa Norte-Nordeste.

 "Estamos fora do campeonato, mas não vamos deixar os atletas sem atividadades. O Remo fez uma parceria com o Botafogo do Rio de Janeiro, um dos clubes mais conceituados do remo nacional, que vai favorecer treinamentos aos nossos atletas", fala o diretor da modalidade, John Vasconcelos.

O Botafogo está custeando passagens, hospedagem, alimentação e ajuda de custo para os remadores azulinos. "Se precisarem de colégios ou faculdades o clube carioca dá", conta.

Nessa primeira leva, sete atletas seguiram para a competição, sendo cinco menores de 18 anos e dois acima de 20 anos. "Eles vão  passar por uma especialização no Botafogo e até competirem pelo clube. Essa parceria vai ser contínua entre Remo e Botafogo", revela.       

CAMPEONATO PARAENSE

O Remo é o maior ganhador de títulos de regatas na baia de Guajará, contudo, está fora do campeonato paraense de 2019. O diretor da modalidade, John Vasconcelos, atribui a retirada azulina da competição ao que chamou de "jogo político da administração da Fepar em apoiar o 'estrangerismo' nas regatas" e pelo acúmulo de provas nas categorias seniores e masteres, enquanto a categoria juniores tem poucas provas nas cinco regatas.

"Desde o ano passado, estamos sendo prejudicados. Ganhamos o título, mas somente nós, diretores e colaboradores, sabemos do sacrifício que foi durante o ano todo. Agora, em 2019, tentamos uma boa conciliação a com nossa federação na tentativa de mudar ou reverter posições no regulamento. Nada foi levado a sério e a federação manteve sua politica de prioridade ao atletas de fora (Argentina) e aos remadores antigos que tiram vaga de garotos de 15/16 anos remarem", dispara.

Vasconcelos diz que nada tem contra os remadores mais experientes, mas frisou que as provas deveriam ser reduzidas para abrir espaço para os novos atletas competirem. "Entre seniores e másteres, são mais de 23 provas e para os juniores apenas 13 entre masculino e feminino. Respeitamos os másteres, no entanto, é muita diferença de prova. Não se prioriza a juventude", exclama.

OUTRO LADO

O presidente da Fepar, Luciel Caxiado, não foi localizado para comentar o problema citado pelo afiliado Clube do Remo.

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