Do Norte à América do Norte: paraense alcança reconhecimento no jiu-jitsu nos Estados Unidos Marcus Norat conta como decidiu deixar o estado em busca do sonho de viver da arte suave O Liberal 04.12.21 10h00 Marcus Norat (centro) venceu o Campeonato Mundial Máster, em novembro (Arquivo Pessoal) Em 2002, Marcus Norat fez história: sagrou-se campeão mundial adulto de Jiu-Jitsu na categoria até 57 kg. A modalidade, criada pelo conterrâneo Hélio Gracie, tornou-se parte da vida de Norat. Quase 20 anos depois da conquista, aos 49 anos, o atleta ainda compete, agora na categoria máster. Em novembro deste ano, em Las Vegas, o paraense foi campeão mundial máster no campeonato da Federação Internacional de Jiu-Jitsu (IBJJF, sigla em inglês), do qual já acumula três títulos. Além dos mundiais, Marcus também foi campeão brasileiro. Nos EUA conquistou o mundial da World League e da North American Brazilian Jiu-Jitsu Federation (NABJJF). Segundo ele, atualmente, além dos campeonatos das federações, ele luta em outros eventos como o Fight To Win, em que possui um cinturão. Início no jiu-jitsu Norat sempre teve o espírito de esportista. Antes de chegar no Jiu-Jitsu, treinou outros esportes como judô, natação e futebol. Mas quando conheceu a arte suave, acabou criando elos e se profissionalizando na modalidade. “Tu crias alguns laços dentro da academia, arte marcial é baseada nisso: um laço familiar. As pessoas acham que é só porrada, mas não é. O jiu-jitsu é sobre estilo de vida, sobre a forma como tu queres viver”, afirma o atleta. No começo da carreira, Marcus foi morar para o Rio de Janeiro, onde treinava na Gracie Humaita. Ele explica que lá conseguia participar de várias competições, já que no Pará não tinha tantas. Aqui no estado, por volta de 1998 até 2003, Norat conciliou a vida de atleta com a de presidente da Federação Paraense de Jiu-Jitsu (FPJJ). Mudança Há cinco anos, em busca de estabilidade para poder viver fazendo o que gosta, Norat se mudou para os Estados Unidos e lá conseguiu se manter no esporte, lutando e administrando uma academia com mais de 300 alunos. (Divulgação/Instagram) “O meu sonho era de viver e fazer o que eu gosto. Eu tenho uma vida saudável e hoje eu vivo do meu esporte. Esse era o meu sonho, não só vir para os Estados Unidos, era ter a vida que eu tenho hoje, de ganhar o meu dinheiro e poder usufruir dessa parte que o esporte me favorece. Eu me sinto consolidado, realizado. Tenho planos para o futuro de incluir pessoas de dentro do nosso estado para trazer para cá, para que elas possam dar aulas. Eu tento oferecer uma parte desse sonho para quem realmente quer”, declarou Marcus. Com uma longa carreira, o atleta pensa em lutar por mais dois anos. Depois, ele quer se dedicar aos negócios, como a rede de academias que tem, a Norfight, e treinar novos talentos. “Não tem como competir em alguns eventos sem ter que treinar em alto rendimento. Tenho uma rotina de treino intenso e quero diminuir isso. Descansar um pouco mais, sem preocupação com eventos. Participo em média 10 campeonatos por ano. Se eu quiser, posso lutar como master até 70 ou mais”, finalizou Norat. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes mais esportes jiu-jitsu jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. 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