Goleiro trans do DF faz história no futebol feminino: conheça a trajetória de Bruninho

Bruninho, o pioneiro goleiro trans do Cresspom, desafia preconceitos e busca seu espaço no esporte.

Pedro Cruz
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No futebol feminino do Distrito Federal (DF), o goleiro trans Bruno Costa, também conhecido como Bruninho, está fazendo história. Contratado pelo Cresspom, ele se prepara para disputar o Candangão Feminino 2024, marcado para iniciar em agosto e encerrar em outubro.

Hoje, mesmo atuando no futebol feminino, Bruninho se identifica como homem trans e prefere o uso de pronomes masculinos. "Pela primeira vez na história do clube, o primeiro goleiro trans", anunciou o time através das redes sociais.

Originário da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Bruninho descobriu sua paixão pelo futebol desde criança, jogando inicialmente como lateral pelo time local do Batan. No entanto, uma lesão o afastou temporariamente do esporte, período em que ele se reconheceu como transgênero.

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A decisão de iniciar a transição de gênero veio após se inspirar na personagem Ivana, interpretada por Carol Duarte na novela “A Força do Querer” (2017), da Globo, que também é um homem trans. O apoio da família e a trama da novela foram fundamentais durante esse processo.

Apesar dos desafios e preconceitos enfrentados diariamente, Bruninho tem construído uma carreira sólida no futebol feminino. Já tendo passado pela Cabofriense na Série A3 do Feminino e conquistado a Taça das Favelas Nacional com o Rio de Janeiro, ele agora busca novos horizontes com o Cresspom, que vai disputar a A3 do Brasileiro este ano, após o rebaixamento em 2023.

Nas redes sociais, Bruninho mantém uma postura reservada em relação à sua vida pessoal, compartilhando principalmente fotos de seus jogos. "Casa Nova. Seguimos juntos em busca do objetivo", comemorou o novo contratado do Cresspom.

Segundo o próprio Bruninho, o Brasil ainda tem muito a evoluir quando se trata da inclusão de pessoas trans no futebol. "O Brasil ainda é imaturo em relação a isso. É muito preconceito, transfobia e agressões, principalmente com palavras. Eu já sofro normalmente com certos comentários machistas, imagine agora que esse assunto está recorrendo tanto", disse ao site Esportes Brasília.

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