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Corinthians mergulha em má fase em campo enquanto lida com crise política e financeira

Estadão Conteúdo

Cinco jogos sem vitória, queda na classificação do Campeonato Brasileiro e uma crise que extrapola o campo e atinge a esfera política do clube. Esse é o cenário que o Corinthians vem enfrentando nesta retomada do torneio nacional após a paralisação da competição por conta da realização do Mundial de Clubes da Fifa.

Em franca crise técnica, o time do técnico Dorival Júnior viu a situação ficar ainda mais caótica com a derrota, no último minuto, sofrida para o Red Bull Bragantino pelo placar de 2 a 1 neste domingo, na Neo Química Arena.

À exceção de Yuri Alberto, que se recupera de contusão, o Corinthians contou com praticamente todos os seus titulares. O tropeço em casa, ainda mais após um período de intertemporada, pressiona o treinador a encontrar uma fórmula para tirar a equipe dessa pasmaceira. Já são cinco partidas sem saber o que vitória.

A equipe, que vinha de três empates contra o Atlético-MG (0 a 0), Vitória (0 a 0) e Grêmio (1 a 1) voltou a decepcionar a sua torcida contra o rival de Bragança Paulista. Antes dessa sequência, o conjunto alvinegro ainda amargou um revés de 1 a 0 para o Huracán, no dia 27 de maio, em partida válida pela sexta rodada fase de grupos da Copa Sul-Americana.

Preocupado com a curva descendente e os estragos que essa sequência negativa vem trazendo para o seu trabalho, Dorival já sinalizou de que precisa de peças para mudar a situação do time na competição.

Dorival Júnior compartilha deste receio e já avisou que precisa de reforços para reabilitar a equipe na temporada.

"Tivemos paciência para poder jogar, mas temos que buscar opções no mercado que nos dê um leque ainda maior para termos um grupo cada dia mais forte", afirmou Dorival ainda na noite de domingo, após perder sua invencibilidade na Neo Química Arena.

Mas se dentro de campo a coisa não anda bem. Fora dele, o panorama não é diferente. Às voltas com uma grave crise política, o Corinthians vê essa instabilidade como mais um percalço a ser superado na tentativa de evitar um risco de briga contra o rebaixamento.

Um exemplo disso aconteceu na semana que passou, quando o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça contra o presidente afastado Augusto Melo, alvo de investigação aberta no ano passado pela Polícia Civil de São Paulo e pelo Ministério Público para apurar suspeitas de irregularidades no contrato de patrocínio entre o Corinthians e a casa de apostas VaideBet.

Na 11ª colocação do Campeonato Brasileiro (16 pontos) e um aproveitamento de 41% (quatro vitórias, quatro empates e cinco derrotas), Dorival teve ainda que administrar um problema de indisciplina com uma dos principais nomes do elenco: Memphis Depay.

Insatisfeito por não receber os valores combinados pela diretoria, incluindo algumas premiações, o atacante protocolou uma notificação avisando que poderia ir embora. A ausência a um treino sem justificativa, piorou a relação entre as partes, originando mais uma crise e um pedido de desculpas do atleta ao elenco. No entanto, a dívida, que está estimada em R$ 4,5 milhões, permanece.

E é diante dessa situação nada animadora e sem dinheiro em caixa para trazer nomes de peso para melhorar o time, é que Dorival Júnior vai tentar encontrar respostas dentro de campo para fazer a equipe voltar a vencer dentro de campo.

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