Ancelotti vê equilíbrio entre clubes brasileiros e europeus e elogia Estêvão e João Pedro O técnico da seleção brasileira ressaltou que Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras demonstraram estar em condição de competir em pé de igualdade com os principais times da Europa Estadão Conteúdo 14.07.25 14h57 Presente no MetLife Stadium para a final do Mundial de Clubes, Carlo Ancelotti evitou discursos protocolares e foi direto em sua avaliação do desempenho dos clubes brasileiros no torneio. Em entrevista após o título do Chelsea sobre o Paris Saint-Germain, o técnico da seleção brasileira ressaltou que Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras demonstraram estar em condição de competir em pé de igualdade com os principais times da Europa. "Fluminense e Botafogo fizeram campanhas importantes. Palmeiras e Flamengo também mostraram que podem jogar em alto nível contra adversários europeus", afirmou o treinador, em uma leitura que reforça o entendimento da CBF sobre o crescimento da competitividade entre os clubes brasileiros e os gigantes do Velho Continente. O italiano também destacou o desempenho individual de alguns nomes que vêm sendo monitorados de perto pela comissão técnica da seleção. O atacante Estevão, que se despediu do Palmeiras, foi citado como um dos destaques técnicos do torneio. João Pedro, autor de gols importantes na semifinal e na decisão pelo Chelsea, e Andrey Santos, que voltou a ter sequência no time inglês, também foram elogiados. Ancelotti ainda mencionou a reestreia de Éder Militão, que retornou de lesão e deve ser reincorporado ao ciclo da seleção. "Os jogadores brasileiros jogaram muito bem. Acho que, individualmente, o Estevão jogou muito bem, o João Pedro foi importante na semifinal e na final, o Andrey Santos foi importante para o Chelsea... E o Militão voltou e será importante para a Seleção no ano que vem", falou. Mais do que os placares, chamou atenção o tom analítico da fala do treinador sobre o contexto físico e tático da competição. Para Ancelotti, as altas temperaturas em solo norte-americano impactaram diretamente no rendimento das equipes. "Não houve intensidade física elevada, e isso influenciou o ritmo geral dos jogos. O calor fez diferença", avaliou. O técnico italiano também observou que, do ponto de vista tático, não houve inovações marcantes nesta edição, e que a organização defensiva prevaleceu sobre os destaques individuais. A vitória do Chelsea, segundo Ancelotti, foi consequência de um modelo de jogo coeso e do bom desempenho de jovens como Cole Palmer e o próprio João Pedro. Sem apontar favoritismos prévios ou adotar qualquer tom condescendente com os brasileiros, o comandante reforçou que o Mundial serviu como termômetro real para medir o estágio de evolução de jogadores e clubes que poderão, direta ou indiretamente, influenciar o trabalho na seleção. Dentre os brasileiros, o Fluminense foi quem chegou mais longe. O time de Renato Gaúcho foi eliminado na semifinal frente ao Chelsea, o mesmo que eliminou o Palmeiras nas quartas. O Botafogo caiu nas oitavas para o próprio clube paulista, enquanto o Flamengo caiu na mesma fase ao perder para o Bayern de Munique. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave futebol Mundial de Clubes seleção brasileira Carlo Ancelotti COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. 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