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Código de vestimenta é essencial no ambiente de trabalho

Se vestindo bem, o profissional terá sucesso com sua imagem, diz especialista

Elisa Vaz

Alguns ambientes formais, como o Congresso Nacional ou, localmente, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), possuem códigos de vestimentas para quem trabalha ou visita o local. Geralmente, eles incluem roupas sociais, como blazers, paletós e sapatos elegantes. No entanto, nem todos os órgãos ou empresas adotam essa postura e, mesmo assim, estar bem vestido deve ser uma preocupação constante dos profissionais que atuam nesses espaços.

Formada em administração, especialista em marketing empresarial e pesquisadora em desenvolvimento pessoal e trabalhabilidade, imagem pessoal e outros cursos, Alessandra Esteves explica que o código de vestimenta nada mais é do que uma visão de como ir a determinados lugares – é uma uniformização para equilibrar a imagem de todos os funcionários com o estilo da empresa ou entidade. “É um passaporte, uma autorização para estar ali naquele lugar e fazer parte daquilo, falando a mesma língua. Fora do mercado de trabalho, também funciona para academia, casamentos e outros locais. Cada ambiente tem seu código”, diz.

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Segundo ela, as empresas podem, sem problema algum, adotar suas respectivas regras de vestimenta. Assim como os médicos não trabalham de bermuda, os advogados usam paletó e um executivo de multinacional se veste socialmente, cada instituição tem seus códigos. Geralmente, eles ditam uma moda mais social: para homens, calças escuras formais, ou jeans escuro dependendo do local, e camisa de manga comprida e botões; para mulheres, calça comprida, mangas bufantes e vestidos ou saias abaixo do joelho. Esses detalhes, diz Alessandra, passam seriedade, respeito e profissionalismo. A profissional parte de um princípio importante: é melhor estar bem vestido do que desleixado.

O que os colaboradores, definitivamente, não podem usar no trabalho, independente do estilo adotado pela empresa ou órgão, são camisetas, regatas, blusas de alcinha, bermudas, sandálias de dedo, vestidos ou saias curtas e decotes em excesso. Como essas peças fazem uma menção de que o profissional está mais à vontade, não transmite uma boa imagem.

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Cuidado com a aparência

Passar uma boa primeira impressão é essencial dentro do mercado de trabalho. Por isso, antes de se vestir, seja com roupas despojadas ou sociais, o trabalhador deve avaliar como a outra pessoa analisará sua imagem. “Ele deve pensar: o que eu quero passar com essa roupa? Se é seriedade, sucesso e estar por dentro do mercado, não passo isso sendo desleixado. A imagem visual é criada nos primeiros 30 a 60 segundos que a pessoa te vê pela primeira vez, não há uma segunda chance para causar boa impressão. Então cuidado com isso. Se não tem problema passar uma imagem de desleixo, tudo bem, mas se trabalho em direito, gestão, finanças, medicina, tenho que ter cuidado, porque o desleixo passa a sensação de irresponsabilidade, comodismo e preguiça. Parece que a pessoa acabou de acordar”, comenta.

Por isso, é importante que, no primeiro contato com o futuro chefe, o profissional se dedique e se apresente da melhor forma possível. A especialista diz que nas entrevistas e nos testes o futuro contratado deve se arrumar de maneira condizente com a empresa à qual vai pleitear uma vaga. Caso seja mais despojada, pode usar cores e roupas mais leves, mas se for uma instituição tradicional e a vaga seja para um cargo de chefia, é preciso ir de acordo com o cargo. Segundo Alessandra, só assim o trabalhador terá sucesso com a imagem. Quando a empresa tem um código de vestimentas e um funcionário não a segue após a contratação, não é ruim chamar atenção, diz a administradora. Mas o ideal é que o recrutador já deixe claro que o local requer um tipo específico de roupas.

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Flexibilidade

Com o passar dos anos, no entanto, a moda vem se adaptando e algumas empresas preferem manter um estilo mais casual, principalmente as que atuam com arte e criatividade, como as de marketing e moda, que têm códigos de conduta e vestes mais arrojadas e despojadas. Os profissionais que trabalham em locais assim podem usar mais cores e roupas mais leves, de acordo com Alessandra.

A orientação é seguir o tom de cada profissão. “Não se esqueça de que você está no trabalho e não vai lidar apenas com colegas, mas com clientes e fornecedores. Procure ir dentro do código, mas nunca como se fosse à praia ou ao parque. Passe a imagem do profissional que você quer ser. Caso você não saiba como aquela empresa lida com o estilo, a melhor pedida é ir mais arrumado e sentir o ambiente, observando como as pessoas se vestem”, orienta a administradora.

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Hoje em dia, ela diz que homens e mulheres sabem se vestir muito bem e são mais antenados nas tendências, quase sempre optando por serem mais despojados. É possível, garante a especialista, conciliar formalidade com um estilo mais arrojado. As mulheres, por exemplo, podem trocar os saltos altos desconfortáveis por sandálias mais baixas, mules e tênis, ou roupas mais coloridas, apostando na combinação de cores – calças vermelhas com camisas rosas. Já os homens podem trocar o sapato social por tênis e sapatênis, além de combinar os blazers com calças jeans.

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