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Empresários pedem restrição da AliExpress, Wish, Shopee e outras importadoras

Donos de lojas de varejo levaram à Presidência uma denúncia sobre as empresas que vendem produtos chineses

Emilly Melo

Um grupo de empresários denunciou plataformas estrangeiras, como AliExpress, Wish e Shopee, que trazem produtos a pessoas físicas no Brasil - prática conhecida como “cross border''. Nomeado de “Contrabando Digital”, o documento é assinado por Luciano Hang, dono da varejista Havan, pelo CEO da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki, e outros nomes de empresas de varejo que trazem materiais chineses. A informação foi publicada pela coluna Broadcast, do Estadão. 

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Os empresários alegam "concorrência desleal" e enviaram o documento para a Procuradoria Geral da República (PGR). A apresentação foi assistida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O grupo pede que os consumidores sejam cobrados no momento da compra e não quando o produto entra no Brasil e passa pela Receita Federal. A acusação também inclui subfaturamento de notas fiscais e reetiquetagem na Suécia, como tentativa de burlar a fiscalização. O grupo afirma que apenas 2% das entregas são devidamente taxadas.

A causa  foi apoiada pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Nacional dos Fabricantes Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) e do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP).

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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