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Última campanha contra febre aftosa no Pará será de 1° a 30 de abril

Ação seria somente em maio, mas foi antecipada para abril, informou a Adepará

O Liberal
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O Pará se prepara para retirar a vacinação contra a febre aftosa dos rebanhos de gado e búfalo no território paraense, o que deve acontecer em maio. Em razão disso, a Agência de Defesa Agropecuária (Adepará) comunica que antecipou para o prazo de  1° a 30 de abril a última vacinação do rebanho. De início, essa última vacinação também ocorreria em maio, mas ela foi antecipada e não terá prorrogação. 

O Pará tem o segundo maior rebanho do país, com 26 milhões de animais. De acordo com a Adepará, a imunização é para bubalinos e bovinos de todas as idades.

A Agência de Defesa trabalha para atingir 100% de rebanho imunizado. Após o processo de imunização dos animais, o produtor tem até o dia 15 de maio para comprovar a vacinação do rebanho, procurando uma unidade da Adepará do seu município.

Status sanitário de zona livre da aftosa

Diretor geral da Adepará, Jamir Macedo observa que a Agência chega a última etapa necessária para o Pará alcançar o novo status sanitário de zona livre da doença sem vacinação, "após inúmeros processos e um trabalho intenso da defesa animal", disse ele.

"Esta é a última campanha e isso irá reduzir os custos com a vacinação do produtor rural, e também vai possibilitar a abertura de novos mercados que são mais exigentes, proporcionando a geração de mais empregos e de renda para a produção pecuária local", destacou o diretor Jamir Macedo.

Para essa última campanha, os fiscais estaduais agropecuários, da Adepará, junto com as equipes de agentes fiscais e auxiliares de campo realizarão ações de orientações em todo o Pará junto aos produtores, sindicatos e parceiros.

A Adepará afirma que quer esclarecer sobre o processo de retirada da vacinação e, para isso, vai mobilizar o segmento pecuário, por meio das redes digitais e imprensa local.

Conforme a Agência, após o dia 30 de abril, com o fim do prazo para a vacinação, outras medidas serão adotadas, como a intensificação das fiscalizações nas revendas, considerando a proibição da venda de vacinas contra a doença, e no trânsito agropecuário, onde animais bovinos e bubalinos vacinados não poderão entrar no Estado.

O gerente do programa estadual de erradicação da febre aftosa, da Adepará, George Santos, afirmou que após o prazo da última vacinação, haverá outras ações: " implementando nossas vigilâncias baseadas nos riscos de uma possível reintrodução da doença, bem como sensibilizarmos produtores para a responsabilidade compartilhada e fazê-los conhecedores dos sinais clínicos das doenças que causam vesículas, nos notificar o quanto antes para que possamos investigar, coletar material e enviar para diagnóstico. O produtor agora precisa estar muito mais atento aos seus animais, que é o seu patrimônio", ponderou ele.

Programa de Erradicação da Febre Aftosa

Gerenciado pelo Programa de Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, desde o ano de 2018, o Pará é considerado área livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), consequência das inúmeras ações realizadas pela Agência de Defesa, e sempre mantém a cobertura vacinal em acima de 98%.

Agora, para a obtenção de novo status sanitário de Zona Livre da doença sem vacinação, o Pará precisará seguir algumas recomendações específicas que são determinadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Entre elas, está a antecipação da campanha, pois todo o processo de suspensão da vacina precisa ser iniciado em maio, visto que o Estado precisa ficar um ano sem vacinação, e por igual período, sem receber animais vacinados.

Segundo a Adepará, já a partir deste mês de março, será realizada a sorologia, um estudo que vai acontecer em algumas propriedades. Para isso, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vai selecionar para testar alguns animais e constatar a ausência de circulação viral para o processo de validação e alcance do novo status sanitário de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação do Estado.

Os trabalhos de defesa sanitária, que garantem a qualidade do rebanho, serão mantidos e intensificados, sempre contando com a parceira do produtor rural, que é parte importe no processo da lida diária com o rebanho em sua propriedade, identificando e notificando qualquer suspeita de doença ao Serviço Veterinário Estadual.

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