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IBGE: setor de serviços cresceu 0,7% em todo o Pará

Em nove meses consecutivos de taxas positivas, o setor acumula crescimento de 24,0%

Laís Santana
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O setor de serviços registrou, no mês de fevereiro, um crescimento de 0,7% em todo o estado do Pará, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento também apontou aumento no volume de serviços em todo o país, que na passagem de janeiro para fevereiro cresceu 3,7% e superou pela primeira vez o nível em que se encontrava antes da pandemia de Covid-19.

Segundo o IBGE, em nove meses consecutivos de taxas positivas, o setor acumula crescimento de 24,0%, se recuperando assim da perda de 18,6% registrada nos meses de março e maio de 2020.

Entre as atividades cinco atividades investigadas, a expansão de maior importância em fevereiro foi a dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), que acumulou ganho de 8,7% nos dois primeiros meses do ano e agora supera em 2,8% o patamar de fevereiro do ano passado.

“Nesse segmento vêm se destacando as empresas que prestam serviço de logística, que já vinha tendo alta expressiva por conta do aumento das exportações de petróleo e do agronegócio e, durante a pandemia, teve uma grande escalada de demanda, devido ao crescimento das vendas no comércio online. Assim, o segmento de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%) cresceu de forma significativa desde junho de 2020 e neste mês de fevereiro atingiu seu ponto mais alto da série (iniciada em janeiro de 2011)”, analisa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

No índice de atividades turísticas  também houve expansão de 2,4% na passagem de janeiro para fevereiro, registrando a segunda taxa positiva seguida, após variação negativa (-0,1%) em dezembro de 2020. Mesmo avançando 127,5% entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, o segmento ainda precisa crescer 39,2% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020.

Na comparação com igual mês do ano anterior, os índices se mantêm negativos. O volume do setor de serviços recuou 2,0% e o volume de atividades turísticas no Brasil, 31,1%, ambos registrando a décima segunda taxa negativa seguida.

Durante o primeiro bimestre do ano, o setor de serviços apresentou retração de 3,5% frente ao mesmo período de 2020, com quatro das cinco atividades pesquisadas apontando taxas negativas. Entre os setores, os serviços prestados às famílias (-28,1%) exerceram a influência negativa mais importante sobre o volume total de serviços nessa comparação.

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