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Quadra junina chega com comidas típicas mais caras

Cocada e bolos são alguns dos quitutes que estão mais caros que no ano passado

Redação Integrada
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O mês de junho no Pará vem associado com as bandeirinhas, o patchouli, as quadrilhas e, é claro, as deliciosas comidas típicas da quadra junina. Infelizmente, elas vieram acompanhadas de um aumento considerável, muitas vezes acima da inflação. Alguns reajustes chegam a 14% em relação ao valor do ano anterior. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou, nessa quinta-feira, 10, um estudo que acompanhou o preço destas comidas já prontas que constata a carestia junina.

As barracas de venda de mingau de milho, maniçoba, vatapá, bolos de macaxeira, de tapioca e de milho, paçoquinha, pé de moleque e cocadas estão espalhados pela cidade, nas ruas, shoppings e supermercados, até mesmo atendendo a delivery. Entretanto, para entrar no ritmo junino e se jogar nessas iguarias, o consumidor vai ter que desembolsar mais do que em 2020.

A comparação do Dieese foi realizada com os dados apurados nos dias 8 a 9 de junho de 2021, apenas nas barraquinhas de comercialização localizadas em supermercados da Grande Belém, com o mesmo período do ano passado. A alta de preços foi generalizada nos principais quitutes da época, e muitos reajustes estão acima da inflação, calculada em 8,9% para os últimos 12 meses.

Cocada

Como já era esperado, devido principalmente às altas observadas nos produtos in natura, os preços dos pratos típicos finalizados comercializados na Grande Belém estão bem mais caros neste ano, a maior alta registrada foi no preço da cocada, comprada em 2020 por uma média de R$ 4,67, mas que este ano custa cerca de R$ 5,33, uma alta de 14,21%. A canjiquinha é outra que integra o grupo das comidas com reajuste maior que a inflação, com 11,11% de alta.

A tríade das refeições juninas completa o grupo de iguarias com os maiores reajustes. Estes pratos são comercializados nos supermercados da capital por valores que variam de R$ 15 a R$ 20, todos com a alta no período de 10,36%. A Maniçoba ainda é o prato típico mais procurado quando o assunto é Quadra Junina. No ano passado, o reajuste no preço do produto alcançou quase 11,00%. Até o tradicional tacacá pode ser encontrado nas principais barracas de juninas custando em média R$ 15,33 a cuia, com os preços variando entre R$ 15 e R$ 18.

Bolos

Os vários tipos de bolos - macaxeira, tapioca, milho, chocolate, abacaxi, etc. -, enchem os olhos dos consumidores e também em relação ao ano passado também ficaram mais caros. Uma fatia de bolo de macaxeira, milho e chocolate, por exemplo, custa em média R$ 5,33, podendo ser encontrado com os preços variando entre R$ 5 e R$ 6, dependendo do local de venda.

O Dieese aponta para a possibilidade de variação nestes valores até o final da quadra junina devido, principalmente, ao aumento no número de locais de venda e da maior oferta dos produtos de época. O órgão faz o acompanhamento dos itens mais buscados do mês de junho desde 1994, quando a oferta destes era restrita apenas às datas festivas dentro do período junino. Nos últimos 17, porém, há uma tendência cada vez maior de ver essa oferta se estender pelo mês inteiro em diversos centros comerciais e shopping centers da capital.

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