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Presidente do Banco da Amazônia não vê avanço em reunião com Americanas

Valdecir Tose diz que Banco estuda medidas judiciais para recuperar o capital investido

Valéria Nascimento
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Não houve grandes avanços e o processo de recuperação será complexo e demorado, mas o Banco da Amazônia está estudando as medidas judiciais para recuperar o capital investido. Esta é a avaliação do presidente do Banco da Amazônia (Basa), Valdecir Tose, sobre a reunião entre os representantes dos bancos credores e das Americanas, no sábado (11), em São Paulo.

Valdecir Tose participou do encontro e falou, com exclusividade, ao Grupo Liberal, na noite desta segunda-feira (14). O Banco da Amazônia fez um empréstimo às Americanas, de carteira comercial, ou seja de recursos próprios do banco, no montante de 100 milhões de reais. O saldo devedor é de 103 milhões de reais.

“A nosso ver houve pouca evolução da parte da empresa, ainda muito preliminar a reunião. Não tivemos muito avanço. Esperamos que nas próximas reuniões, que estão sendo agendadas, possa haver uma proposta um pouco mais concreta das Americanas para os credores”, assinalou Valdecir Tose.

Medidas e providências

O Banco da Amazônia, explicou Tose, está arrolado na dívida das Americanas na recuperação judicial e, a despeito da falta de resposta mais completa da empresa, o Banco da Amazônia vem buscando encaminhamentos para reaver o dinheiro emprestado.

"O Banco está tomando medidas de defesa. Evidentemente, o RJ ( processo de Recuperação Judicial, pedido pelas Americanas) suspende a possibilidade de você ingressar com uma ação de cobrança. Mas, o Banco pode e está estudando, junto com outros bancos, ações diferenciadas em relação a esta situação, que para nós, é muito mais do que uma inconsistência contábil", destacou Valdecir Tose.

Ele acrescentou que “a dívida, por ser carteira comercial, não é inscrita em dívida ativa da União, ela é da carteira comercial do banco. São essas as providências que o banco adota neste período”.

O empréstimo

O Banco da Amazônia financiou R$ 100 milhões, a título de empréstimo às Americanas, em novembro do ano passado, no valor de R$ 103 milhões. Até então, nada foi pago. Isso porque, o contrato do financiamento prevê justamente o período de carência, o que ainda está em vigência.

Credores

Como já foi publicado pelo Grupo Liberal, o Banco da Amazônia é a maior instituição financiadora das Americanas no Pará, e está entre as 14 maiores credoras da empresa. Belém tem 53 credores, incluindo o Banco; Ananindeua tem 11 instituições; Santarém, 13; e Marabá, 23.

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