Pará teve 17.537 tentativas de fraude em bancos e cartões, em julho

Segundo o Serasa Experian quase todas as unidades da federação tiveram crescimento desse tipo de tentativa de golpe no mês pesquisado.

Enize Vidigal

No Pará foram identificadas 17.537 tentativas de golpe em bancos e cartões de crédito, no último mês de julho. Um levantamento realizado pelo Serasa Experian aponta que, em todo o país, 785.289 tentativas como essa foram contabilizadas nesse mesmo período, o que representou um crescimento de 3,4% em relação ao mês anterior. Com esse resultado, o Pará ficou em 13o lugar entre as unidades da federação que mais apresentaram tentativas de fraude em bancos e cartões.

Proporcionalmente, o “Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian” verificou que, em julho, foram registradas 3.631 tentativas de fraude a cada um milhão de habitantes no Brasil. No Pará, essa proporção foi de 1.960 tentativas em cada 1 milhão de habitantes, o que colocou o estado como o terceiro com menor volume de tentativas de golpes proporcional à sua população local.

São Paulo foi o estado campeão nacional em tentativas de golpe a bancos e cartões, em julho, com 225.720 casos. A distância em números é grande em relação ao segundo colocado, o Rio de Janeiro, que apresentou 75.258 tentativas. O estado com menor ocorrência no período foi Roraima, com 1.195 tentativas.

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O levantamento identificou o aumento desse tipo de ocorrência em todas as unidades da federação em julho, exceto no Rio Grande do Sul (-0,8%). A maior variação foi do Distrito Federal, (8%) que pulou de 18.120 registros para 19.065. A maior variação foi do Distrito Federal (8%), que passou de 18.120 registros em julho para 19.065 em julho, ou seja, o correspondente a 6.019 tentativas de fraude a cada 1 milhão de habitantes.

Meses anteriores

Apesar da alta em relação a junho deste ano, as tentativas de fraude em bancos e cartões teve o ápice de 2023 durante o mês de janeiro, quando 915.002 tentativas foram contabilizadas. O segundo maior volume de tentativas de golpe ocorreu em março, com 856.580 casos, seguido de maio, com 811.503 casos.

Idade das vítimas

No recorte por idade, os brasileiros com idades entre 36 e 50 anos foram os alvos mais frequentes dos fraudadores em julho, com 35,8% das investidas mal sucedidas. A segunda faixa-etária mais atacada foi de 26 a 35 anos com 20%; resultado semelhante ao perfil de vítimas acima de 60 anos de idade, que sofreu 19,9% das tentativas de golpe; as pessoas de 51 a 60 anos, sofreram 17,3% das tentativas; e até 25 anos, 7,1%.

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Balanço

O setor de bancos e os cartões foi o alvo preferido das tentativas de golpe, em julho, com 51,5% dos registros, o que resultou em uma ocorrência a cada 6,6 segundos. Outros segmentos que foram alvo de criminosos foram: o de serviços (27,8%), seguido por financeiras (15,8%), varejo (3,6%) e telefonia (1,4%). 

“Além de se tratar de um dos meios de pagamento mais utilizados pelos brasileiros, o uso do cartão em compras via e-commerces e marketplaces também facilita a atuação de criminosos por não necessitar de senha (modalidade conhecida como ‘cartão não-presente’). O consumidor precisa ficar atento às dicas para se prevenir de golpes e é também papel das empresas investirem em soluções que validem, por meio de cruzamento de informações, se quem está usando o cartão é de fato quem se diz ser”, aponta o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

O Serasa Experian acompanha as tentativas de fraude em tempo real com a ferramenta denominada ”Fraudômetro”, em funcionamento desde janeiro de 2023, que considera a verificação de documentos de identificação, biometria facial e verificação cadastral. 

Dicas ao consumidor para prevenir fraudes:

- Use senhas fortes para o acesso a aplicativos;

- Desconfie de ofertas de produtos e serviços com preços abaixo do mercado. Os cibercriminosos podem usar nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles usam e-mails, SMS e réplicas de sites para coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

- Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;

-Cadastre as chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos;

- Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

- Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato pode ter sido clonado ou falsificado;

- Digite as informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que o ambiente é seguro;

- Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

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