Papa Francisco pede paz na Ucrânia e em Jerusalém durante missa de Páscoa

Líder da igreja católica também expressou preocupação com a repressão política na Nicarágua e a pobreza no Haiti

O Liberal
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O papa Franscisco reuniu 100 mil fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano, para celebrar a Páscoa neste domingo (9). O pontífice entregou a tradicional mensagem Urbi et Orbi e pediu orações ao povo ucraniano.

Ele também expressou preocupação com a violência no Oriente Médio, a repressão política na Nicarágua e a pobreza no Haiti.

“Que o caminho da confiança recíproca se apresse: a confiança confiança entre as pessoas, entre os povos e as nações”, disse Francisco.

O argentino pediu ainda para a comunidade internacional abrir os seus corações e trabalhar para acabar com a guerra e todos os conflitos que estão ensanguentando o mundo.

"A violência em Jerusalém e nos arredores esta semana ameaçam o desejado desejado clima de confiança e respeito recíproco, necessário para retomar o diálogo entre israelenses e palestinos", disse, referindo-se a intervenção da polícia israelense na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, na quarta-feira (5), que retirou fiéis palestinos em pleno período de festas religiosas, no caso o ramadã muçulmano e páscoa judaica.

A cerimônia de domingo teve início com o canto do Aleluia, prosseguiu com a Liturgia da Palavra, sem a homilia, e a Liturgia Eucarística. Francisco pediu que nenhum homem ou mulher seja discriminado e pelo pleno respeito dos direitos humanos e da democracia.

Além orar para o povo ucraniano, Francisco também nomeou os povos e países que mais precisam de ajuda: os russos, sírios e turcos vítimas do terremoto. Ele mencionou ainda os israelenses e palestinos e libaneses. No continente africano, pediu orações aos tunisinos, etíopes, sul-sudaneses, congoleses, eritreus, nigerianos, malauianos, moçambicanos e burquineses.

Na Ásia, o papa rezou pelos birmaneses e pelo povo rohingya. No continente americano, as preces de Francisco foram para o Haiti, “que há vários anos está sofrendo uma grave crise sociopolítica e humanitária”, e para a Nicarágua “que hoje celebra a Páscoa em circunstâncias particulares”.

Recentemente, o pontífice passou três noites no hospital para o tratamento de uma bronquite. Ele recebeu alta em 1º de abril e cumpriu toda a agenda prevista para a semana de Páscoa. Os médicos sugeriram apenas que ele assistisse a procissão de sexta-feira em casa para não ser exposto ao frio que estava fazendo em Roma.

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