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Morre Divaldo Ramos Costa, renomado produtor de cacau do Pará

Ele trabalhou na Ceplac e atuou na implantação de polos cacaueiros em Novo Repartimento, Pacajás e Anapu

O Liberal
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O agrônomo Divaldo Ramos Costa, entusiasta da cacauicultura paraense, que trabalhou com o cultivo na Transamazônica, morreu na quarta-feira (11). Ele recebeu homenagens do ex-dirigente da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), onde atuou por anos, Ademir Teixeira; da Cooperativa dos Produtores de Cacau e Desenvolvimento Agrícola da Amazônia (Coopercau); da Prefeitura Municipal de Novo Repartimento; e da Câmara Municipal da mesma cidade.

"Lamento profundamente a passagem do colega, amigo, parceiro Divaldo Costa para o paraíso celestial. Dr. Divaldo Costa deixa-nos um legado de competência e responsabilidade no trato público, com a inquestionável marca de um visionário e entusiasta com a cacauicultura paraense - hoje o Pará tem a posição de maior produtor de cacau no cenário nacional. Ao colega de faculdade e Ceplac, nosso reconhecimento, respeito e admiração por seus bons serviços prestados à cacauicultura da Transamazônica, que, segundo dados estatísticos, produz 70% do cacau paraense", declara Ademir Teixeira.

O colega ainda transmite seus "profundos sentimentos" à esposa de Divaldo e demais familiares do engenheiro agrônomo e fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Divaldo Costa se tornou concursado na Ceplac em 1978 e começou a exercer suas atividades profissionais em 1980, em Medicilândia, no Pará. Segundo Ademir, com as viabilidades técnicas, a Ceplac no Pará estendeu suas ações para 27 novos polos, "época em que assumimos a Superintendência da Ceplac na Amazônia Oriental, de 1993 a 2003), ocasião em que nomeamos o colega Divaldo Costa para implantar os pólos cacaueiros de Novo Repartimento, Pacajás e Anapu", conta.

Ainda de acordo com o colega, Divaldo conseguiu expandir a lavoura cacaueira sem o aporte do Crédito Rural, fato que ele diz ser inédito. "Hoje, nas exposições dos derivados do cacau em Paris e outros. A Tuerê, gleba de Novo Repartimento, vem ganhando a maioria das categorias dos chocolates expostos. É o Pará conquistando o mercado mundial do cacau, com ênfase na maior rentabilidade", destaca Ademir, ainda se referindo ao legado do agrônomo.

A ​Prefeitura Municipal de Novo Repartimento disse que "neste momento de profunda dor e pesar, manifestamos aos familiares e amigos as mais sinceras condolências pela partida". Já a Câmara Municipal declarou, em nota de pesar: "Que Deus conceda conforto a todos, neste momento de tristeza, mas a certeza da glória do céu".

 

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