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Ibovespa Futuro cai e dólar opera em alta

O Ibovespa Futuro abriu em queda, em meio ao recuo dos preços das commodities, que reflete os números mais fracos de importações da China em julho

O Liberal
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Nesta segunda-feira, o Ibovespa Futuro abriu em queda, em meio ao recuo dos preços das commodities, que reflete os números mais fracos de importações da China em julho. A Administração Geral Aduaneira da China divulgou que o país teve um crescimento de 19,3% nas suas exportações, mês passado, um pouco abaixo dos 20% esperados pelo mercado, e de 28,1% nas importações, número consideravelmente menor que os 31,7% previstos e desacelerando ante a expansão de 36,7% em junho. Houve impacto nas fábricas e portos do País, resultante das preocupações com o avanço da variante delta do coronavírus e com as enchentes e condições climáticas extremas. Ao mesmo tempo, no Brasil, a semana é agitada no front político. Entre os assuntos que devem movimentar o mercado está a entrega prevista para hoje da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios e da Medida Provisória (MP) que aumenta o benefício do Bolsa Família. As informações são do Infomoney. 

No cenário político doméstico, as medidas almejadas por Bolsonaro para 2022 compiladas pela Folha, caso aprovadas, teriam um custo total de R$ 67 bilhões – desoneração do diesel (R$ 26 bilhões), ampliação do Bolsa Família (R$ 25 bilhões), reforma tributária (R$ 7,7 bilhões), aumento de salários ao funcionalismo (R$ 5 bilhões), vale-gás (R$ 3 bilhões) e programas de emprego (R$ 300 milhões).

Também no radar, o relator do projeto de reforma do Imposto de Renda, Celso Sabino (PSDB-PA), acredita na votação da proposta já nesta terça-feira.

Às 9h11 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em agosto de 2021 tinha queda de 0,57%, a 122.380 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial opera em alta de 0,27% a R$ 5,25 na compra e a R$ 5,25 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em setembro registra alta de 0,3% a R$ 5,263. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 sobe dois pontos-base a 6,50%, DI para janeiro de 2023 tem alta de três pontos-base a 8,20%, DI para janeiro de 2025 avança seis pontos-base a 9,10% e DI para janeiro de 2027 registra variação positiva de cinco pontos-base a 9,43%.

Os economistas do mercado financeiro elevaram mais uma vez (de 6,79% na semana passada para 6,88%) suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o Relatório Focus do Banco Central. Já para 2022, as expectativas foram elevadas de 3,81% para 3,84%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas se mantiveram em crescimento de 5,3% para 2021, mas foram reduzidas de 2,10% para 2,05% em 2022.

Sobre o câmbio, a previsão mediana é de que o dólar encerre o ano cotado a R$ 5,10, mesmo número esperado na semana passada. Para 2022, também se mantiveram as estimativas de dólar a R$ 5,20.

Por fim, para a taxa básica de juros, Selic, as projeções foram elevadas de 7,00% ao ano ao fim de 2021 para 7,25% ao ano no final do mesmo período. A revisão reflete o tom menos tolerante com inflação adotado pelo Copom na última decisão de juros. Em 2022 os economistas também esperam Selic a 7,25% ao longo de todo o ano.

 

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Economia
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