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Grande Belém registra inflação de 0,30% em janeiro

Índice é menor que o apresentado em dezembro, mas superior ao mesmo período do ano passado

Thiago Vilarins/Sucursal de Brasília
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Os preços dos principais produtos e serviços consumidos pela população da Região Metropolitana de Belém (RMB) variaram 0,30% no primeiro mês de 2019, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no País. O índice é 0,18 ponto percentual (p.p.) inferior ao do mês de dezembro último, quando foi registrada inflação de 0,48%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, foi verificada uma aceleração de 0,22 p.p. – naquela ocasião a inflação da RMB foi de 0,08%, o menor resultado para o mês desde a implantação do Plano Real em 1994. Os dados foram divulgados ontem (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esse resultado, o IPCA acumulado em 12 meses (entre janeiro de 2018 e janeiro de 2019) ficou em 3,23%, pouco acima dos 3,00% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em todo o País, o IPCA de janeiro variou 0,32%, acima dos 0,15% de dezembro. Em janeiro de 2018, o índice tinha sido de 0,29%. O IPCA acumulado em 12 meses foi de 3,78%, superando aos 3,75% registrados nos 12 meses anteriores.

O índice inflacionário da RMB, apurado entre 29 de dezembro de 2018 a 29 de janeiro de 2019, foi o quinto mais alto dentre as 16 regiões pesquisadas. As maiores variações foram as de Belo Horizonte (0,70%), Rio de Janeiro (0,49%), Salvador (0,37%) e São Paulo (0,37%). Na outra ponta, Goiânia e Rio Branco tiveram as menores inflações no período, com variações de -0,17% e -0,09%, respectivamente.

Grupos

No geral, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados na Grande Belém apresentaram aumento de preços em janeiro, principalmente o de Alimentação e Bebidas, que representa o maior peso no bolso dos consumidores belenenses (33,26%). O grupo teve variação de 1,21%, a maior alta para o mês desde 2016, quando alcançou 2,33%. Ainda de acordo com a pesquisa, também aumentou consideravelmente na RMB em janeiro tanto o custo de se alimentar em casa (1,11%) quanto fora do domicílio (1,50%). No início de 2018, as respectivas variações foram de 0,78% e 1,13%.

Estão nesse grupo, nove dos dez itens que mais aumentaram o preço no último mês. É o caso do feijão-carioca (rajado), que foi, disparado, o grande vilão do bolso do consumidor belenense, com elevação mensal de 37,54%. Na sequencia aparecem as altas dos valores da cebola (12,91%), do repolho (12,90%), do açaí (10,61%), do alface (9,95%), da batata-inglesa (9,91%), do açúcar refinado (9,05%), do abacate (8,71%) e do caranguejo (7,35%). Na outra ponta, os produtos desse grupo que mais reduziram os valores, foram o limão (-19,92%), o tomate (-6,17%), o lagarto redondo (-4,40%), o mamão (-3,97%) e o leite longa vida (-3,85%).

Completam os grupos que apresentaram alta em janeiro: Despesas pessoais (0,39%), Saúde e cuidados pessoais (0,34%), Transportes (0,15%), Artigos de residência (0,06%), Educação (0,06%) e Comunicação (0,01%). Já os que mais aliviaram o bolso do consumidor da Grande Belém são os de Vestuário (-1,17%) e de Habitação (-0,74%), puxado, principalmente, pela redução do valor da energia elétrica (-2,78%) , que, desde dezembro, permanece na bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional por quilowatt-hora consumido.

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Economia
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