CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Fechamento de shopping centers leva a baque financeiro e falências

Foram mais de R$ 310 milhões deixados de arrecadar pelo Estado em dois meses e meio de paralisação

Roberta Paraense
fonte

O Pará deixou de arrecadar cerca de R$ 54 milhões em ICMS, nos 76 dias em que os shopping centers tiveram as atividades suspensas para conter o avanço do novo coronavírus no Estado. O dado está no relatório das Operações do Pará, apresentado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), que o jornal O Liberal teve acesso com exclusividade. O documento aponta que os oito empreendimentos instalados no território paraense tiveram perdas de R$ 4,186 milhões em vendas diárias, ou seja, mais de R$ 310 milhões em dois meses e meio de paralisação.  

Os números se tornam ainda mais alarmantes quando abordam empregos e a falência. A Abrasce estima que cerca de 284 lojas foram fechadas no Estado, o que levou quase duas mil pessoas ao desemprego. Antes da pandemia, o Pará tinha 1.422 operações em todos os shoppings, com a geração de 42 mil postos de trabalhos diretos e indiretos, nos cinemas, praça de alimentação, espaços de lazer, de eventos e de serviços, na administração, manutenção e nas lojas. O segmento, antes da crise, batia a casa de R$ 1,5 bilhão anualmente em vendas no Estado.  

A capital paraense concentra o maior número de shopping centers do Estado, com cinco, dos oito existentes. Com isso, Belém sofreu forte impacto econômico desde março, quando as atividades foram suspensas. De lá para cá, 20% das lojas dentro dos empreendimentos descontinuaram as operações. Ou seja, dos 966 negócios, 193 fecharam definitivamente as portas. A fatia maior do desemprego, também ficou na capital. A Associação estiva a perda de 1,5 mil postos de trabalho em Belém, o que representa 75% dos desempregados dos centros de compras do Estado.

A reabertura dos shopping centers em Belém está sendo desafiadora para os lojistas. Depois de 76 dias de portas fechadas, o faturamento continua caminhando a passos lentos. Segundo os empresários, os clientes temem ir aos centros de compras, com medo de aglomeração, e, consequentemente, do contágio do novo coronavírus.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA