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Emater capacita 60 famílias em Portel sobre manejo sustentável de açaí

O objetivo é mobilizar os produtores locais e aumentar a produtividade na região

O Liberal
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A propriedade da família Brasil-Lobato, moradora do Projeto de Assentamento Agroextrativista (Paex) Alto Camarapi em Portel, no Marajó, é uma das bases de um projeto piloto de manejo do açaí executado pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) no assentamento estadual. O objetivo é que, com capacitação e acompanhamento, estratégias como espaçamento adequado e seleção de espécies para exclusão e desbaste de touceiras resultem, já ano que vem, em aumento significativo de produtividade. As informações são da Agência Pará.

O que Leandro, 37 anos, e Maria Inês, 46 anos, colhem nos cerca de quatro hectares de área nativa do Sítio LD, na margem direita do rio Camarapi, é suficiente apenas para o consumo do casal e dos dois filhos dela. “Ainda não conseguimos calcular nem quantos pés temos, é tudo nativo, e nem qual é a produtividade, porque agora que vamos começar a pensar como comercialização de verdade. Os próximos passos são organização da produção, medição”, explica Maria Inês Brasil, que também é professora do 1º Ciclo em uma escola pública tipicamente amazônica, sobre palafita, dentro de um igarapé.

De acordo com Jocimar Mendonça, chefe do escritório local da Emater em Portel e técnico em agropecuária, o manejo é uma tecnologia bastante acessível para o agricultor familiar marajoara. “. Os equipamentos de proteção individuais (EPIs), como facão e luvas, são comuns na dinâmica das propriedades e as informações integram difusão científica e conhecimento ancestral, fora o impacto no ecossistema acabar mínimo.  Ano a ano, a expectativa é que tripliquemos ou mais os números atuais”, explica.

Qualificação e orientação

Durante o segundo semestre, com o apoio da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Alto Camarapi (Atagrocamp), a Emater tem mobilizado e orientado cerca de 60 famílias de duas comunidades da região, Aparecida e São Pedro.

Além de demonstrações práticas de técnicas sobre manejo, também há esclarecimentos e encaminhamentos sobre crédito rural, sistemas agroflorestais, tratos culturais e mercados.

“É um ganho real para a agricultura. Aumentando a produção e qualificando o produto, temos chance de empreender com lucro e sustentabilidade, sem descolar das tradições”, aponta o gestor da Emater.

 

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