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Em 100 dias de 2021, paraenses pagaram mais de R$ 12 bilhões em impostos

Somente em Belém, foram arrecadados R$ 279 milhões em tributos (federais, estaduais e municipais), de 1º de janeiro a 21 de abril

Laís Santana
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Os paraenses pagaram R$ 12,4 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais nos primeiros 100 dias de 2021. Em igual período do ano passado, a arrecadação dos mesmos tributos foi de R$ 10 bilhões. Os dados são do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em um período de intensificação da pandemia de Covid-19, os contribuintes do Pará recolheram dois bilhões a mais de tributos, comparando a um intervalo que não teve tanta influência da crise sanitária, já que no Pará o primeiro caso registrado foi em março de 2020.

O montante arrecadado até o momento no Estado configura 1,44% do total no país, que soma R$ 813,4 bilhões. Segundo os dados do Impostometro, somente na capital paraense, foram arrecadados R$ 279 milhões, de 1º de janeiro a 21 de abril. 

Na arrecadação dos impostos municipais de Belém, o Imposto sobre Serviço (ISS) foi responsável pela maior parte do valor recolhido, total de R$ 22,3 bilhões. Quanto aos tributos estaduais, o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS) teve a maior parte da arrecadação, somando R$ 164,3 bilhões. Já sobre a renda e propriedade da população, o Imposto de Renda (IR) lidera em recolhimento com o montante de R$ 12 bilhões.

Na análise do economista paraense Nélio Bordalo, o aumento na arrecadação pode ser resultado da somatória de vários fatores que contribuíram para um resultado melhor que no ano passado, mesmo em meio a pandemia. Dessa forma, a economia do estado do Pará não foi impactada negativamente, principalmente nos setores do comércio e serviços, mineração e agronegócio, “que vem despontando com bons resultados”, afirma o especialista.

“Na arrecadação de impostos federais, um dos motivos é o ajuste feito pelas empresas nos impostos referentes ao ano passado (o que é permitido até março). Também estão entre os fatores as reorganizações societárias, que impulsionam os valores arrecadados”, pontua.

Bordalo ainda destaca que “no tocante à arrecadação do governo do Estado, o principal imposto, o ICMS, cresceu, possivelmente, em função de uma maior arrecadação no combustível, que sofrera vários reajustes de preços no período,  telecomunicação, energia elétrica e o comércio, que recebeu impulso em compras em função dos repasses de recursos à população mais vulnerável economicamente. Em relação aos impostos municipais, o setor de serviços foi quem contribuiu para a melhoria na arrecadação.”

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