Comerciantes esperam aumento de até 50% nas vendas do Dia dos Pais em Belém

Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), diz estar otimista com as vendas para a data comemorativa

Fabyo Cruz
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Com a chegada do mês de agosto, as expectativas dos comerciantes que trabalham no Centro Comercial de Belém são positivas para o Dia dos Pais deste ano. Para conquistar a clientela e faturar no segundo domingo de agosto, os trabalhadores apostam nas promoções, negociações e na tradicional propaganda boca a boca. O local é um dos mais frequentados para quem procura por variedades de artigos e preços acessíveis.

Os últimos dois anos não foram fáceis para os trabalhadores do “comércio” - como é conhecido o Centro Comercial de Belém - por conta da pandemia da covid-19. Com a retomada das pessoas às ruas, cada dia festivo é motivo de esperança para quem sobrevive de vendas, sobretudo, informais, afirma Sandro Alex, de 44 anos. Ele trabalha com venda de roupas e artigos masculinos no local há 30 anos.

“A pandemia dificultou as coisas, mas aos poucos tudo foi se normalizando. Ano passado foi um pouco fraco, mas esperamos que este ano seja melhor, o dobro do que foi em 2021. Dia dos Pais não é uma data forte igual ao Dia das Mães que tem um apelo maior das pessoas, porém a gente faz o que pode. Os preços ainda aumentaram bastante né, por exemplo, uma bermuda que antes era R$60,00 agora custa R$65,00, para o cliente o aumento de R$5,00 é muito”, comentou Sandro.

Para não deixar o cliente “escapar”, Manoela Lobo, de 35 anos, investe nas promoções e variedades de opções de produtos. Ela diz que a “bermuda mauricinho" é uma boa pedida para quem quer presentear o paizão. “Aqui a bermuda mauricinho custa R$13,00, mas levando duas o cliente paga só R$25,00. Se o freguês chorar mais um pouco a gente pode negociar, só não podemos perder o cliente”, disse a vendedora.

Kleibson Gonçalves, de 28 anos, e sua esposa Megg Lorrane, de 26 anos, foram pesquisar o preço dos relógios no comércio. Kleibson é pai de um menino de 3 anos e sua esposa, que está grávida, deve presenteá-lo com um relógio novo no dia 14 de agosto. “Ela costuma me dar presente, só que às vezes sou eu quem pago”, contou o marido às risadas. Bárbara Souza, 25 anos, vendedora de relógios e acessórios, não perdeu a oportunidade de convencer o casal de antecipar a compra: “eles podem levar alguns acessórios com desconto se comprar o relógio. O cliente sai ganhando”, argumentou.

 

Sindicato está otimista com o Dia dos Pais

 

Eduardo Yamamoto, presidente do  Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), diz estar otimista com as vendas para a data comemorativa. “As pessoas estão, aos poucos, voltando ao convívio familiar após dois anos de uma série de restrições decorrentes da pandemia. Tradicionalmente, em Belém, esta data tem esse forte apelo emocional e ganha muita força a cada ano. Nosso comércio está repleto de novidades e de itens que terão muita demanda neste período, como é o caso dos eletrônicos, vestuário, acessórios, entre outros. O movimento deve aquecer de fato a partir do próximo final de semana, com a chegada da data de pagamento de grande parte dos consumidores”, prevê.

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