Artesã volta a confeccionar peças infantis a pedido dos clientes

Investimento de R$ 500 transforma renda mensal em R$ 2mil

Debora Soares

Com o investimento de R$ 500, Ivanir Almeida, 73 anos, retirou da aposentadoria o montante suficiente para comprar o material necessário e iniciar a produção do Ateliê Vovó Filú. Hoje, o artigo de maior procura do Ateliê Vovó Filú é a capa de carteira de vacinação, que custa em média R$ 64,90. Mas Ivanir também confecciona e borda enxoval para recém-nascido, protetores e roupas de berço, fraldas de boca e quase tudo do universo materno-infantil. Os preços variam de R$ 18, valor cobrado pela unidade da fralda de boca personalizada, à R$ 300, quantia estabelecida pelo kit de berço completo. 

Inicialmente, a aposentada não tinha pretensão de tornar as suas confecções um meio de sustento da família. Ela começou por hobbie, fabricando as peças para uso próprio e da família, até as pessoas tomarem conhecimento do seu trabalho e realizarem encomendas. O que possibilitou aumentar o valor do capital inicial e a aquisição de novos insumos para a fabricação em maior escala. “Com o dinheiro do meu trabalho eu ia pagando o que havia tirado à prestação e assim fui reinvestindo o valor inicial. Até que eu consegui recuperar tudo o que eu havia investido e assim passei a ter lucro, de fato”,  afirma Ivanir.

A empreendedora fabricava todos os tipos de acessórios de tecido: confecções masculinas e femininas, artigos para cozinha e moda infantil. Até que, há oito meses,  devido à frequência cada vez maior por demandas desse modelo, se especializou em costuras e bordados voltados para a maternidade e o bebê.

Com a chegada da crise sanitária global, a aposentada mudou o foco das vendas, quando percebeu que a procura por seus artigos de costura havia cessado. Passou a confeccionar máscaras, como a maioria das artesãs paraenses, mas a nova modalidade de produção durou apenas 3 meses. Em julho do ano passado, Ivanir foi surpreendida com a quantidade de clientes que pediram para ela retomar a produção de moda infantil. E assim está até os dias atuais, com renda básica mensal faturada pelo ateliê de R$ 2 mil.

“Durante a pandemia as vendas pararam completamente. Foi quando eu comecei a confeccionar máscaras, mas não demorou muito e as clientes voltaram a ligar querendo saber se eu já tinha retornado com a fabricação do artesanato voltado para os bebês e mamães”, relata a empresária.

É através das redes sociais que a artesã conseguiu superar as dificuldades financeiras ocasionadas pela pandemia. E é também por meio da divulgação do seu empreendimento nos canais de comunicação do Grupo Liberal que ela busca alavancar as suas superar os traumas dos períodos de baixa. “Eu espero que mais pessoas possam conhecer a minha marca e, com essa divulgação, eu tenho certeza que irão conhecer esse trabalho que é feito com muito amor e muita dedicação”, comenta. 

 

PROJETO

O projeto Continue Vendendo é uma iniciativa do Grupo Liberal que busca auxiliar os negócios e comércios locais que foram impactados diretamente com a pandemia do novo coronavírus, incentivando assim, os microempreendedores e apoiando os pequenos negócios.

Com a divulgação dos serviços e produtos do mercado estadual, compartilhando novas e excelentes práticas criadas por cada profissional das mais diferentes áreas, o projeto visa fomentar o comércio fazendo girar a economia local, refletindo em todo o mercado econômico do Pará.

Serão divulgados os empreendedores interessados que realizarem suas inscrições até o início de junho. Elas passarão por análise e avaliação de uma série de requisitos e as que tiverem seus cadastros contemplados aparecerão nos jornais O Liberal e Amazônia e portal OLiberal.com. Até o momento, mais de 600 negócios locais demonstraram interesse e se inscreveram no projeto Continue Vendendo e já foram divulgados mais de 160 empreendimentos através dos canais de comunicação do Grupo Liberal.  

As inscrições continuarão abertas até o final de junho e podem  ser realizadas através do portal oliberal.com/continuevendendo. A divulgação acontecerá às terças, quintas e sábados, nos jornais O Liberal e Amazônia e também no portal oliberal.com, seguindo a ordem  que as inscrições forem recebidas.

 

SERVIÇO

Ateliê Vovó Filú

Atende tanto por meio das redes sociais quanto presencialmente

Localização:Travessa Timbó, Residencial Itatins, nº 1568, apt. 903 - entre Marquês e Visconde.

Horário: Segunda à sábado, de 8h às 12h / 14h às 19h

Contato: (91) 9 8247-3659

Instagram: @atelievovofilu

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