Aporte tecnológico e ações de sustentabilidade aumentam produção de gado no Pará
Pará e o segundo produtor do Brasil, mas em bubalinos, continua na liderança
O Pará já detém o segundo maior rebanho bovino do País, 26.754.388 animais, o que representa um crescimento superior a 6.062.288 bovídeos em um período de quatro anos, informa a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). O primeiro colocado ainda é o Mato Grosso, no Centro-Oeste, com 32.788.192 animais. Já no ranking de rebanho de búfalos, o Pará permanece na liderança, com 750.301 animais. O principal centro de produção bubalina é o Arquipélago do Marajó. O Pará registra um crescimento superior a 30% do rebanho, em comparação a 2019, quando totalizava 20.692.100 animais.
O crescimento é resultado de aporte tecnológico e ações de sustentabilidade, o que pode ser observado na tecnificação da criação de animais, que inclui rotatividade e adubação do pasto, que permite melhor aproveitamento da área e maior lotação de animais; controle sanitário e melhoria genética dos animais, permitindo o abate a partir dos 18 meses, o que antes exigia 60 meses.
Eficiência cresce, mesmo preservando áreas intocadas
A eficiência da pecuária paraense está em um expressivo crescimento na produção sem expandir a área ocupada, preservando áreas ainda intocadas. O segmento cresce e ocupa uma área de 193.697 quilômetros quadrados (km²), o que corresponde a 15,55% do território paraense, que tem 1.245.870,798 km².
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Segundo o diretor da Adepará, veterinário Jamir Paraguassu Macedo, esse acréscimo é resultado do aporte tecnológico, da adoção de práticas sustentáveis e da união de esforços entre o setor produtivo e o governo do Estado. Também está em consonância com as diretrizes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e seus indicadores de produtividade e sustentabilidade em 2022, apontando o crescimento da agropecuária produtiva, que avança baseada na sustentabilidade ambiental, permitindo a construção de uma economia de baixo carbono.
“Esses dados revelam que a pecuária paraense é admirável ao apresentar o melhor crescimento do País, com avanço da tecnologia e da sustentabilidade ambiental. Saímos de uma taxa de lotação de 0,5 animal por hectare para 1,5 animal por hectare. Outro ponto é a parceria público-privada, a qual nos possibilita avançar em muitas demandas e atuar de maneira mais forte, tornando o serviço de defesa seguro e eficaz, que é o objetivo de todos, uma vez que queremos que o nosso setor produtivo em fomento, gerando mais empregos e renda”, informa o diretor da Adepará.
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