Alimentação dos paraenses fica 3,27% mais barata em março

Um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que, no mês de março, pela primeira vez neste ano, o preço da alimentação básica dos paraenses apresentou queda 3,27% em relação a fevereiro, custando uma média de R$ 418,80. Das 17 capitais pesquisadas, 15 apresentaram elevações no valor da cesta.

Entre os itens analisados no Pará, a maior queda foi no preço do tomate (-11,06%), seguido do pão (-2,67%), leite (-2,60%), banana (-2,09%), manteiga (-1,29%) e a carne bovina (-1,07%). Já os alimentos que ficaram mais caros foram o café (0,80%), o açúcar (0,61%) e o óleo de soja (0,47%).

No primeiro trimestre do ano, de janeiro a março, houve alta de preço de 1,13%, de acordo com o Dieese. Os produtos que tiveram os maiores reajustes no período foram o tomate (46%), seguido do arroz (7,89%), açúcar (6,15%) e a farinha de mandioca (5%). As quedas mais expressivas foram verificadas na carne bovina (-11,13%), feijão (-6,92%), leite (-4,85%), manteiga (-3,06%), pão (-2,22%) e da banana (-1,78%).

Já nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa do órgão, houve alta acumulada de 2,48%, com destaque para carne bovina (23,79%), seguida do óleo de soja (15,63%), arroz (12,11%), farinha de mandioca (6,28%), açúcar (4,46%) e do tomate (3,08%). Alguns produtos que tiveram recuo de preços foram o feijão (-38,06%), café (-6,99%) e leite (-3,74%).

Entre as capitais brasileiras, a que apresentou o maior valor na alimentação básica foi o Rio de Janeiro (R$ 533,65), seguido de São Paulo (R$ 518,50) e Florianópolis (R$ 517,13). Belém ficou entre as quatorze capitais mais caras do país. Os menores valores ficaram com as cidades de Aracaju (R$ 390,20), seguido de Salvador (R$ 408,06) e João Pessoa (R$ 414,05).