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Agropecuária paraense gera quase 6 mil empregos formais

Baseado em dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, o estudo do Dieese demonstrou que o Pará foi o primeiro dentre os Estados da Região Norte.

Sérgio Chêne

Quase 6 mil empregos gerados com registro de carteira de trebalho. Foi com esse resultado que o setor agropecuário paraense fechou o mês de novembro de 2021, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e da Previdência, divulgado por meio de um estudo do escritório regional do Pará do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada. O dado referente à realidade paraense, apresentado pelo estudo, resulta dos números de admitidos e desligados, que refletindo o maior saldo dentre os Estados da Região Norte, segundo o Departamento. A análise considerou o período de janeiro a novembro do ano passado. O setor agropecuário do Pará registrou ainda o melhor resultado até o mês de novembro, também dentre os sete Estados nortistas.

O estudo do Dieese, baseado em dados do Governo Federal, é parte integrante do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, um trabalho desenvolvido pelo Departamento, juntamente com o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).

Se o saldo foi positivo no ano passado em 5.794 novos postos de trabalho, enquanto que há dois anos ficou em 2.436. O estudo mostra que nos 11 meses de 2021, o Pará gerou 20.695 empregos de carteira assinada, diferente do mesmo período de 2020, quando o setor contabilizou 13.873. Os desligamentos somaram 14.901 e 11.437 em 2021 e 2020, respectivamente.

Para o pecuarista Altair Burlamaqui, 45, a grande demanda por alimento no mundo tem possibilitado o setor a assinar mais carteiras de trabalho. “Mesmo com a pandemia, não paramos. O Pará, o Brasil e o mundo têm demandado à nossa produção. Não paralisamos mesmo com o cenário de pandemia da covid-19”, analisou o produtor, que mantém atividade agropecuária na cidade de Castanhal. 

Na análise da geração de empregos formais em toda Região Norte, todos os Estados apresentaram saldos positivos em relação a empregos formais, no comparativo entre desligados e admitidos. O Pará ficou em primeiro com 20.695 novos postos, sendo seguido pelo Tocantins com 7.020 postos, Rondônia, 3.704; Amazonas, 979; Roraima, 657; Acre, 607 e Amapá, 295 admitidos. Nos últimos 12 meses, a Região Norte foi responsável por 35.492 novos empregos de carteira assinada e 27.843 demitidos, deixando um saldo de 7.649. Do total de empregos gerados dentre os Estados, o Pará reuniu 21.523 admitidos de janeiro a dezembro de 2021.

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