Abono salarial injeta R$ 418 milhões no Pará em um ano

Mais de meio milhão de pessoas recebeu o benefício no Estado, mas 55,7 mil deixaram de comparecer às agências para retirar o dinheiro

Thiago Vilarins

O Abono Salarial do PIS/Pasep injetou na economia paraense R$ 418,2 milhões entre julho do ano passado e junho deste ano. O valor corresponde ao pagamento de até um salário mínimo a 529.596 trabalhadores do Estado que receberam o benefício. Isso significa que 90,47%  dos trabalhadores com direito ao Abono Salarial no Pará sacaram o dinheiro até o fim do prazo, no último dia 28. Os dados são do balanço do Ministério da Economia, divulgado na noite de ontem (5).

No geral, 55.781 trabalhadores no Pará não procuraram as agências bancárias para sacar o dinheiro, o que representa quase 10% do total originalmente disponível (585.377), conforme anunciado em julho de 2018. Cerca de R$ 36 milhões retornarão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), fonte usada para pagamento de benefícios como o abono e o Seguro-Desemprego. O trabalhador que perdeu o prazo para sacar o benefício deverá buscar orientações em uma das unidades de atendimento da Secretaria de Trabalho ou entrar em contato com Central de Atendimento 158 para se informar acerca das medidas que deverá tomar.

Em todo o País, os saques do Abono Salarial ano-base 2017 somaram R$ 17,3 bilhões. O montante foi sacado por 22,5 milhões de trabalhadores, o que representa  91,72% das pessoas com direito ao benefício. Mais de 2 milhões de pessoas ignoraram o recurso disponível e R$ 1,3 bilhão vai retornar agora para o governo. Proporcionalmente, o Pará foi a sétima Unidade da Federação (UF) com trabalhadores que não sacaram o abono. O Amapá (16,15%) e o Distrito Federal (15,85%) registraram as maiores parcelas, enquanto o Piauí (3,63%) a menor.

Tinham direito ao abono pessoas que trabalharam formalmente em 2017 com renda mensal média de até dois salários mínimos. Elas tinham que estar inscritas no PIS/Pasep há pelos menos cinco anos, ter trabalhado por, no mínimo, 30 dias em 2017 e terem sido registradas pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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