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Videopoesia é tema de oficina ministrada por Danielle Fonseca

Tema tem relação com a obra apresentada pela artista na programação deste ano: 'A Dama do Mar não sente ciúmes'

Lucas Costa
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O salão Arte Pará 2021 inicia neste sábado sua programação educativa e gratuita. Quem inaugura o espaço é a artista Danielle Fonseca, que ministra a “Oficina de Videopoesia”, das 8h30 às 13h, no auditório da TV Liberal (Av. Nazaré, 350 - Nazaré). São 25 vagas, e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail contato.artepara@gmail.com.

Danielle, que também é uma das artistas convidadas da mostra deste ano, “Uma História da Videoarte na Amazônia (episódio 1): Pará”, participa com a obra “A Dama do Mar não sente ciúmes”, que conversa com o tema da oficina deste sábado, por se tratar de uma videopoesia. Na obra, Danielle apresenta um poema de sua autoria, com narração de Cida Moreira.

Sobre a oficina que ministra neste sábado, 13, ela explica que deve fazer, inicialmente, um passeio sobre os significados da videopoesia. “A videopoesia é, acima de tudo, um produto do audiovisual, mas relacionado diretamente a poesia, a literatura, às escritas em si. Mas não necessariamente precisa ser a palavra escrita na tela do vídeo, ela pode ser falada e verbalizada. Vou explicar um pouco essas diferenças para o público, falar dessa aproximação da leitura de um poema como  uma videopoesia. Essa aproximação, ou como os teóricos gostam de falar, esse atrito”, explica.

Para a oficina, ela também pretende falar de exemplos de videopoesia como performances de poetas, além da tradição da leitura oral, bastante presente na cultura brasileira. Outro exemplo destacado por Danielle diz respeito aos slams, competições de poesias declamadas parecidas com batalhas de rimas de rappers.

“Com isso tudo vou chegando até a questão da videoarte, que acaba sendo o tema deste ano do Arte Pará. Então é convidar as pessoas a trocar um pouco, aprender sobre essa diferença entre videopoesia e videoarte, entre leitura poética, performance e sarau, o que diferencia um do outro, ou como dizem hoje em dia, que a diferença é tão sutil, que quase não há”, diz.

Danielle, que também inaugura a programação presencial do Arte Pará com sua oficina, destaca a importância de espaços como esse, gratuitos e onde há um contato direto com a arte e sua produção.

“Acho que o acesso é de extrema importância, é a democratização da arte, da literatura, da poesia. E acho que a primeira importância é que todos tenham acesso a isso, a essa democratização do palco, da música, das leituras, e de uma coisa que teoricamente seria mais específica, que é videopoesia”, destaca a artista.

O salão Arte Pará 2021 tem sua mostra totalmente virtual em 2021. Sob curadoria de Paulo Herkenhoff, e curadoria adjunta de Roberta Maiorana, a edição carrega como conceito “Uma História da Videoarte na Amazônia (episódio 1): Pará”, reunindo trabalhos de 46 artistas convidados. A mostra está disponível no site www.artepara2021.com.

O Arte Pará 2021 é realizado pela Fundação Romulo Maiorana, e tem como patrocinador novamente a Fibra Centro Universitário, renovando a parceria que existe desde 2012. O salão tem ainda apoio do Grupo Liberal e Instituto Inclusartiz.

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Cultura
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