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Após censurar clipe de Pabllo Vittar com bebida, Conar diz não conhecer outros parecidos

O clipe de "Parabéns" teve o público restrito no YouTube; enquanto outros exemplos como "Zé da Recaída", de Gusttavo Lima, seguem disponíveis

Redação Integrada
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O videoclipe da música "Parabéns", música de Pabllo Vittar com participação de Psirico, foi censurado como conteúdo para maiores de 18 anos no YouTube. O motivo, segundo o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar), é de que o vídeo apresenta a marca de bebida de alto teor alcoólico em um conteúdo acessível para menores de idade.

Pabllo Vittar então acusou o órgão de "censura seletiva", já que outros videoclipes com conteúdo parecido, não foram censurados. 

“Recebemos uma restrição de idade no clipe de 'Parabéns', porque estou lá segurando um copo de vodca. Sendo que já havia uma mensagem lá dizendo ‘Beba com moderação’. E mesmo assim, eles quiserem restringir para maior de idade meu clipe, que eu tanto trabalhei, que eu dei outro, que foi dias pra gente fazer esse projeto”, reclamou Pabllo nas redes sociais.

"A gente sabe também que têm vários outros videoclipes com conteúdo muito mais explícito, que não são restritos, não são banidos, nem sequer são lembrados. Mas atacam a drag queen a torto e a direito. (...) Diga não à censura seletiva", completou.

image Clipe de "Parabéns" com censura de idade no YouTube (Reprodução)

O Conar foi procurado pelo portal G1, e em nota, informou que o caso "foi julgado em 5 de dezembro pelo Conselho de Ética. Por unanimidade, deliberou-se pela alteração, para que o videoclipe, por conta da publicidade de bebida alcoólica de alto teor, seja acessível apenas a maiores de idade e que a frase de advertência se torne legível".

Uísque milionário de Guattavo Lima sem restrição

O órgão foi questionado ainda sobre outros videoclipes com conteúdos parecidos, e que não sofreram qualquer tipo de censura. O exemplo utilizado foi o de "Zé da Recaída", de Gusttavo Lima, que recebeu R$ 1 milhão de uma marca de uísque para fazer parceria no vídeo. 

A instituição citou na nota que "talvez não tenha conhecimento de outros clipes", e afirmou que esse tipo de denúncia "não é comum, não é frequente. Mas tende a se tornar, pois a prática comercial está se alargando".

O órgão também explicou que nesses casos, as ações podem ser resultantes de denúncias feitas por consumidores, ou oriundas do próprio Conar. No caso do clipe de "Parabéns", a ação foi oriunda do próprio Conar, e não de denúncias externas.

Na terça-feira(21), quando Pabllo reclamou do posicionamento do órgão, acusando de "censura seletiva", a mesma disse se defenderia judicialmente para ter o clipe de volta para todos os públicos. O vídeo traz uma cena de três segundos que mostra Pabllo segurando uma garrafa de vodca e colocando o conteúdo em um copo.

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