Mostra virtual de quadrinhos disponibiliza obras de todo o Brasil

As paraenses Helô Rodrigues e Mandy Barros estão entre artistas com obras disponíveis na Banca de Quadrinistas

O Liberal
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Pela 6ª edição, a Banca de Quadrinistas traz vários nomes de artistas independentes para a mostra gratuita na internet até o dia 31 de outubro. O evento mantém a proposta de promover o encontro do público com autores de HQ, em especial os que atuam na cena independente brasileira. Hoje (04), a partir das 18h, ocorrerá o debate “Crítica de Quadrinhos: fundamentos e a cena atual brasileira”. Com as participações do produtor de conteúdo Alexandre Linck, do jornalista e tradutor Érico Assis, e da pesquisadora Maria Clara Carneiro, o evento será transmitido no site da instituição e na página do YouTube.

Durante este mês, o site da instituição Itaú Cultural expõe o trabalho de cada um dos 20 artistas selecionados curatorialmente, cada um com diferentes estilos de traço e de temáticas. As publicações trazem suas biografias e HQs, além de informações sobre a classificação indicativa do material. Entre histórias e tiras, os temas apresentados por eles abordam questões como sexualidade, processos de autoaceitação, empatia, amizade, humor nonsense, contextos políticos e econômicos. Alguns dos autores selecionados para a mostra produzem HQs em duplas ou grupos. Com isso, o número de artistas envolvidos nos trabalhos sobe para 32.

Dentre os artistas selecionados com as obras disponíveis para serem lidas estão as paraenses Helô Rodrigues, conhecida como Helô Ilustra, e Mandy Barros. Helô Rodrigues é ilustradora, quadrinista, empreendedora e criadora da marca Heloilustra. Há três anos trabalha com quadrinhos de forma independente. Ela valoriza suas origens, o Pará e a cultura, a representatividade feminina, buscando sempre entrelaçar um no outro com humor e reflexão em cada obra.

Helô apresenta a obra “Solitária morte vs. a moça do táxi”, inspirada em uma conhecida lenda urbana de Belém. Na história a Morte cansada da ingratidão dos humanos encontra na famosa visagem a oportunidade de ajudar e provar seu valor. Na série de tiras apresentada, o cotidiano paraense pode se tornar um incrível universo fantástico.

Já Mandy Barros é o nome artístico de Amanda Cristine Modesto Barros. A artista é mestra em História, Crítica e Educação em Arte pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mulher preta, iIlustradora e quadrinhista da Amazônia, Mandy é membra co-fundadora do Grupo Oddverso Comics, do Coletivo M.A.R de Mulheres Artistas do Pará, do Coletivo Ilustra Pretice e do Conselho Editorial do Coletivo Independente de Quadrinhos Açaí Pesado.

Na Banca de Quadrinistas, Mandy mostra as histórias “Vozes da Terra”, “Tempo” e “Histórias de Visagens”. Na primeira, ela representa graficamente o evento que ficou conhecido como Massacre de Pau d’Arco, uma chacina de trabalhadores sem-terra que permanece sem solução no âmbito judicial. Já “Tempo” é uma narrativa autobiográfica que está presente em Zagaia – coletânea de quadrinhos afroamazônidas, edição organizada por Elton Galdino. E “Histórias de Visagens” foi criada a partir de três histórias assustadoras narradas pelo público transformadas em HQ por Mandy, e pelos roteiros de Joecio Lima, Breno Cordeiro e Michele Alessandra.

AGENDE-SE

6ª edição da Banca de Quadrinistas

Até o dia 31 de outubro

Acesse aqui

Classificação indicativa disponível em cada publicação do site

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